domingo, 15 de abril de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 818


A PARTIR DE 19 DE MARÇO DE 2012 E ATÉ 21 DE ABRIL DE 2012, SERÁ POSTADA DIARIAMENTE UMA QUESTÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA DE CONCURSO ELABORADO PELA CESGRANRIO, EM NÍVEL MÉDIO, COM VISTAS AO CONCURSO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

O texto abaixo é base para a questão 818

A AVENTURA DO COTIDIANO

Parábola da falta d’água:
Vivia faltando água naquela fábrica. O dono da fábrica tinha de se valer de um sujeito que lhe trazia uma pipa d’água regularmente, ao preço de três mil cruzeiros.
Um dia o tal sujeito o abordou:
— O patrão vai me desculpar, mas vamos ter de aumentar o preço. De hoje em diante a pipa vai custar cinco mil cruzeiros.
— Cinco mil cruzeiros por uma pipa d’água? Você está ficando doido?
— Não estou não senhor. Doido está é o manobreiro, que recebia dois e agora quer receber três.
— E posso saber que manobreiro é esse?
— Manobreiro desta zona, responsável pelo controle da água. Eu vinha pagando dois mil a ele, mas agora ele quer é três. Não sobra quase nada pra mim, que é que há? E está ameaçando de abrir o registro se eu não pagar.
— Abrir o registro? Que conversa é essa? Me explique isso melhor.
— Se o senhor não me pagar, eu não pago a ele. Ele deixa entrar a água e lá se vai por água abaixo o nosso negocinho. SABINO, Fernando. Obra reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 740.

818. (IBGE – Agente Censitário Municipal - 2010) O trecho “... e lá vai por água abaixo o nosso negocinho” (último período do texto) refere-se à(ao)

(A) possibilidade de resolver problemas do entregador.
(B) necessidade de aumentar o preço da pipa d’água.
(C) abertura do registro para resolver o problema do manobreiro.
(D) problema que ocorria com o dono da fábrica por causa da carência de água na região.
(E) dano que seria causado ao sujeito da pipa d’água, pela ganância do manobreiro.

Comentários.

Questão sobre interpretação de texto.

O trecho “... e lá vai por água abaixo o nosso negocinho” (último período do texto) faz nítida referência ao prejuízo que o sujeito da pipa d’água teria se o “manobreiro” não fosse pago, caso em que este último abriria o registro.

Resposta: E.

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