sábado, 28 de janeiro de 2012

TEMPORADA DE CONCURSOS EM FORTE AQUECIMENTO


São dezenas de editais para processos seletivos de diversos órgãos municipais, estaduais e federais. Confira!

A temporada de concursos públicos de 2012 começou com forte ritmo, com a abertura de dezenas de editais de seleção municipais, estaduais e federais. São milhares de vagas e opções para diversos cargos e níveis. A expectativa é de que este seja o ano mais movimentado para concursos públicos dos últimos anos, com uma previsão de abertura de cerca de 50 mil vagas em todo o Brasil.
Em declaração ao jornal Zero Hora, o representante da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos no Estado (Anpac), Douglas Soares, diz que a expectativa para os próximos 12 meses é de sejam abertas mais de 50 mil vagas no Executivo, Legislativo e Judiciário. Segundo ele, este é um número 30% superior a 2011.

"Serão oportunidades para excelentes cargos, com ótimos salários. Quem pretende conquistar uma dessas vagas, deve começar a se preparar desde já", aconselha Soares.
Confira alguns dos concursos mais disputados que estão com inscrições abertas na seção Concursos do Pense Empregos.


Fonte: PENSEEMPREGOS/clickrbs

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Comentários e respostas às questões da prova de Língua Portuguesa do concurso para provimento de cargo de Assistente Legislativo I da Câmara Municipal



Questão 1 – interpretação de texto

As lacunas das linhas 16, 27, 28 e 29 devem ser preenchidas respectivamente, pelas palavras “emigrante” “competência”, “econômica” e “judicial”. A primeira, porque se trata de observar teoricamente o comportamento de um mexicano que sai de seu país, logo é “emigrante”; a segunda, porque país rico é rico em virtude da “competência” técnica de suas populações; na terceira lacuna, o termo “econômica” deve aparecer em razão de estar ligada à qualidade das instituições; na última lacuna de linha contínua, deve aparecer “judicial” e não “educacional”, uma vez que, na oração seguinte, o texto se refere à qualidade de ensino.

Resposta: D.
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Questão 2 – interpretação de texto

No texto, vê-se que “... Estado eficiente e eticamente íntegro é o mais importante fator de riqueza para todos os países”. Logo está errada a assertiva “A”, porque afirma que Estado forte, eficiente e ético está relacionado à riqueza que consegue mobilizar. Errada a opção “C”, porque se refere á eficiência empresarial como fator de riqueza, o que é estranho ao texto. No texto, há referência a todos os países, não apenas aos países em desenvolvimento, portanto está errada a assertiva “D”. Errada a opção “E”, porque não há, no texto, referência ao fato de que país rico aposte no diálogo com o Banco Mundial.

Resposta: B.
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Questão 3 – interpretação de texto

Errada a assertiva I, porque o autor não afirma que os mexicanos aumentam sua produtividade por comercializar drogas, especialmente cocaína; o autor, em verdade, nega isso. Correta a assertiva II, pois se refere à informação creditada ao jornalista Ronald Bailey. Correta a assertiva III, porque, no texto, se afirma que o Brasil é um dos três ou quatro países mais ricos do mundo em recursos naturais, mas apresenta problemas relacionados à segurança, à saúde, à educação, entre outros.

Resposta: E.
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Questão 4 – gramática – emprego dos “porquês”

A lacuna da linha 06 deve ser preenchida com “porque” (junto e sem acento), já que se trata de uma explicação; a lacuna da linha 31 deve ser completada com “por que”, uma vez que se trata de pergunta indireta.

Resposta: C.
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Questão 5 – gramática – diversos aspectos

O termo “das”, no trecho “As opções não são de todo implausíveis, mas falta aí uma alternativa correta: nenhuma das três”, refere-se às “opções” e não à alternativa correta. O fato de estar no plural remete à palavra “opções”.

As demais afirmações estão corretas.

Resposta: A.
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Questão 6 – gramática – acentuação gráfica

A palavra “agrícolas” é acentuada por ser proparoxítona; “maquinário” e “patrimônio” são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

Na assertiva “A”, “México” é acentuada por ser proparoxítona; “influência” leva acento por ser paroxítona terminada em ditongo crescente; “científico” é acentuada por ser proparoxítona.

Na opção “B”, “inépcia” e “eficiência” são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo crescente; “tecnológica” leva acento por se proparoxítona.

Na alternativa “C”, o nome próprio “Sérgio” á acentuado por ser palavra paroxítona terminada em ditongo crescente; “época” leva acento por ser proparoxítona; “intangível” é palavra acentuada por ser paroxítona terminada em “l”.

A opção “D” apresenta “íntegro”, que leva acento por ser proparoxítona, e “referência” e “competência”, que são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo crescente, coincidindo com as razões de acentuação das palavras do enunciado.

Na alternativa “E”, “imprevisível” é acentuada por ser paroxítona terminada em “l”; “econômica”, por ser proparoxítona e “saúde” por apresentar “u” tônico, precedido de vogal e formando sílaba sozinho.

Resposta: D.
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Questão 7 – gramática – estrutura e formação de palavras

Está errada a assertiva “E”, porque “correlação” é palavra formada pelo processo de prefixação (“-co”) e sufixação (“-ção”), e não por aglutinação.

As demais opções estão corretas.

Resposta: E.
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Questão 8 – gramática – conjunções coordenativas e subordinativas

As conjunções “mas” e “entretanto” são coordenativas adversativas e sinônimas uma da outra; as conjunções “Segundo” e “Conforme” são subordinativas conformativas e sinônimas entre si. Correta a assertiva “A”.

Na “B”, “Segundo” e “De acordo” são sinônimos, mas “quando” é conjunção subordinativa temporal, enquanto “todavia” é coordenativa adversativa.

Na opção “C”, “quando” é subordinativa temporal”, e “porque” pode ser coordenativa explicativa; “Conforme” é subordinativa conformativa, e “À medida que” é subordinativa proporcional.

Na assertiva “D”, “mas” e “contudo” são coordenativas adversativas e sinônimas uma da outra; “Conforme” é conjunção subordinativa conformativa, e “Caso”, conjunção subordinativa condicional.

Na opção “E”, “Conforme” é conjunção subordinativa conformativa, enquanto “Portanto” é coordenativa conclusiva; “quando” é subordinativa temporal, e “em contrapartida” é expressão que funciona como conjunção coordenativa adversativa, equivalente a “mas”.

Resposta: A.
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Questão 9 – gramática – pontuação

Correta a afirmação I, porque os dois-pontos da linha 06 estão empregados para introduzir as possíveis razões do aumento de produtividade de um mexicano que entra nos EUA. Ali há enumeração das razões.

Os dois-pontos utilizados nas linhas 08 e 09 introduzem explicitações de informações trazidas nas orações anteriores; no primeiro caso, introduzem a alternativa que falta; no segundo, outras opções. Correta, portanto, a assertiva II.

Errada a opção III, porque, no trecho da linha 13, os dois-pontos introduzem os “valores institucionais”, não podendo ser substituídos por ponto-e-vírgula.

Resposta: D.
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Questão 10 – gramática – classes gramaticais

No trecho “Vivendo a correlação, classificamos aí a qualidade de nossas instituições? Pergunte a um parlamentar. A um governante. A um juiz”, as duas primeiras ocorrências de “a” são artigos definidos, e nas três últimas, preposições. Portanto está errada a alternativa “B”.

As demais opções estão corretas.

Resposta: B.
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Questão 11 – interpretação de texto

As palavras que preenchem correta e respectivamente as lacunas das linhas 06, 09, 15, 24 e 43 são “espectadores”, “predileções”, “detestável”, “ignorá-los” e “presságio”.

Resposta: C.
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Questão 12 – interpretação de texto

Errada a assertiva I, pois o autor não está de acordo com a afirmação de que a política é um circo. No primeiro parágrafo (linha 01), o autor afirma: “Pois estão errados...”.

Correta a assertiva II, pois, no final do texto, o autor afirma que “Hoje o público não sabe o que é solidariedade” (linhas 45-46).

Correta a assertiva III, pois se entende que os políticos desrespeitam o público porque o público abdicou do próprio respeito (linhas 11 e 12)

Resposta: E.
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Questão 13 – interpretação de texto

Está errada a afirmação contida na opção “B”, porque, no Coliseu, segundo o texto, os lutadores e o soberano consultavam o público para saber quem iria morrer ou não, mas não era consultado para “todas as tomadas de decisão pelo imperador romano”.

Resposta: B.
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Questão 14 – gramática – conjunções coordenativas e subordinativas

Na linha 01, o termo “Pois” está sendo empregado como adversativo, equivalendo a “No entanto”, ou “Entretanto”, ou “Todavia” ou “Porém”, que lhe são sinônimos.

Nas linhas 20/21, “ainda que” equivale a “mesmo que”, ou “apesar de”, que lhe são sinônimas.

Na linha 32, “embora” é conjunção subordinativa adverbial concessiva, equivalendo a “apesar de”.

Na linha 46, “Se” conjunção subordinativa adverbial condicional, equivalendo a “Caso”.

Resposta: A.
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Questão 15 – gramática – pontuação

Nas alternativas “A”, “B”, “D” e “E”, respectivamente as sequências “Nas redes sociais”, “Na semana passada”, “na internet” e “Às vezes” estão isolados por vírgula por serem adjuntos adverbiais deslocados.

Na opção “C”, o segmento “Se ele não se der ao respeito” está isolada por vírgula por se tratar de oração subordinada adverbial condicional deslocada.
Resposta: C.
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Questão 16 – gramática – termos da oração

Na linha 44, “Nelson Rodrigues” é sujeito na oração em que aparece, e “Otto Lara Resende” é objeto indireto. Errada a opção “A”.

No trecho da linha 36, “Luiz Inácio Lula da Silva” é objeto de “insulta”. Errada, portanto, a alternativa “C”.

Na linha 29, a sequência “a velha máxima brasileira” é objeto direto de “reedita”, portanto está errada a opção “D”.

O segmento “do próprio respeito”, na linha 12, é objeto indireto de “abdicar”. Logo está errada a assertiva “E”.

Resposta: B.
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Questão 17 – gramática – concordância verbal e nominal

A pluralização de “circo” e “plateia” na linha 03 implicará a alteração de cinco palavras, a saber:

“Nos circos, as platéias são chamadas de ‘respeitável público’ e fazem por merecer o tratamento”.

Resposta: E.
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Questão 18 – gramática – estrutura e formação de palavras

Na palavra “recusa”, não há prefixo, pois “re” não funciona como tal. Errada, portas demais alternativas estão corretas.

Resposta: A.
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Questão 19 – gramática – funções sintáticas

Estão corretas as afirmativa I e II.

Está errada a afirmativa III, porque no trecho “Um câncer de laringe num líder populista é metáfora?”, o sujeito da oração é “um câncer de laringe”, e não “líder populista.

Resposta: D.
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Questão 20 – gramática – diversos aspectos

No trecho “O debate de ideias sucumbirá ao desejo de exterminar o outro. E a voz do povo será a voz da treva” (linhas 46 e 47), os segmentos “a voz da treva” e “de ideias” exercem, respectivamente, as funções de predicativo do sujeito (que é, no segundo período, “a voz do povo”) e complemento nominal (de “debate”). Portanto está errada a assertiva “C”.

As demais alternativas estão corretas.

Resposta: C.
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Questão 21 – interpretação de texto

As lacunas das linhas 10, 15, 30, 34 e 48 devem ser preenchidas, respectivamente, por “transmissão”, “analisar”, “contém”, “micróbios” e “sintomas”.

Resposta: B.
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Questão 22 – interpretação de texto

Correta a afirmação I, pois, segundo o texto, a pesquisa com participantes gaúchos (90 casais) toma como foco central o tratamento de uma doença que já matou aproximadamente 30 milhões de pessoas no mundo (1º parágrafo).

Correta a assertiva II, porque, segundo o texto, o tratamento também diminui a transmissão do vírus e reduzem o risco de infecção (1º parágrafo).

Errada a afirmação III, porque a pesquisa foi realizada com 90 casais gaúchos e mais 1,7 mil casais de outros 13 países.

Resposta: D.
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Questão 23 – interpretação de texto

Segundo o texto, as zeólitas não são proteínas vegetais, mas minerais porosos. Errada, portanto, a assertiva “A”.

Errada a assertiva “B”, porque a nave Haybusa trouxe para a terra amostras de poeira do asteroide Itokawa, e não amostras de PSII.

Não há, no texto, informação de que a descoberta de um planeta que circula num sistema binário possa ajudar nos estudos de estrelas antigas. No texto, há informação de que o que se viu neste planeta é diferente do que está traçado em nosso sistema solar. Errada, portanto, a opção “C”.

As duas nuvens de gás hidrogênio parecem ter mantido sua formulação química original, mesmo 2 bilhões de anos após o big bang, e não há 2 mil anos. Errada, portanto, a assertiva “D”.

Resposta: E.
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Questão 24 – interpretação de texto

As associações entre a coluna 1 e a 2 devem ser as seguintes:

2 – 5 – 4 – 3 – 1.

Resposta: C.
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Questão 25 – gramática – conjunções coordenativas e subordinativas

O “e”, no trecho “Science publica ranking das 10 maiores inovações e elege campeã uma pesquisa feita em hospital gaúcho” (linhas 01 e 02), indica ideia de adição.

A conjunção “como”, no trecho “... como deviam ser as estrelas mais antigas do universo” (linha 30), indica ideia de conformidade.

A conjunção “ou”, no trecho “... limpeza de células envelhecidas – ou aquelas que pararam de se dividir...” (linhas 46 e 47), indica alternância.

Resposta: A.
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Questão 26 – gramática – concordância verbal e nominal

A substituição de “Science” (linha 01) por “Algumas revistas científicas” implicará a adequação de 2 (duas) palavras, a saber:

“Algumas revistas científicas publicam ranking das 10 maiores inovações e elegem campeã uma pesquisa feita em hospital gaúcho”.

Resposta: B.
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Questão 27 – gramática – diversos aspectos

Errada a assertiva “C”, porquanto o segmento “dessas células” não é complemento verbal (objeto) direto, mas complemento nominal de “limpos”.

As demais assertivas estão corretas.

Resposta: C.
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Questão 28 – gramática – pontuação

Errada a assertiva II, porque o segmento “segundo a pesquisa” (linha 11), que está isolado por vírgulas, poderia vir isolado por travessões em substituição às duas vírgulas, mas não apenas um travessão no lugar da primeira vírgula.

As demais assertivas estão corretas.

Resposta: E
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Questão 29 – correspondência oficial

Errada a assertiva “B”, porque a indicação de assunto, local e data não devem aparecer na parte inferior direita da página, mas na parte superior esquerda.

As demais assertivas festão corretas.

Resposta: B.
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Questão 30 – correspondência oficial

Correta a assertiva “D”, porque o memorando é tipo de correspondência internamente em uma instituição pública, normalmente entre setores de um órgão.

As demais estão erradas.

Resposta: D.
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Cópia da prova está disponível no Setor de Cópias do CPCRS (Copystar), na avenida Farrapos, 235, bairro Floresta, Porto Alegre.
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Prof. Menegotto.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 790



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


Com relação à redação de correspondências oficiais, julgue o item subseqüente.

790. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, existe um padrão oficial de linguagem que deve ser usado na redação de correspondências oficiais.

Comentários.

Questão sobre correspondência oficial.

O Manual de Redação da Presidência da República não determina padrão oficial de linguagem para as correspondências oficiais. O que o Manual determina são os princípios básicos da redação de correspondências oficiais, como a clareza, a concisão, a impessoalidade e a formalização nas cartas, memorandos, ofícios, avisos, editais, entre outros tipos, cada qual com adequada linguagem compatível com a natureza da correspondência.

Errada a afirmação.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 789



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


Com relação à redação de correspondências oficiais, julgue o item subseqüente.

789. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) Na redação de correspondências oficiais, deve-se levar em conta sua finalidade básica: comunicar com impessoalidade e máxima clareza.

Comentários.

Questão sobre correspondência oficial.

Segundo o Manual de redação da Presidência da República – documento que determina as regras da correspondência oficial em todos os órgãos públicos no Brasil, são princípios básicos a impessoalidade e a clareza.

Quanto à impessoalidade, registre-se que, embora seja o servidor público o agente da redação, é o Estado que está emanando a correspondência, razão pela qual a impessoalidade é princípio básico. Entende-se por impessoalidade a qualidade de um texto isento de traços subjetivos, como pronomes pessoais e possessivos, bem como a ausência de tratamento de proximidade pessoal, intimidade ou linguagem elogiosa ou pejorativa.

Em relação à clareza, vale ressaltar que o texto claro é o que possui objetividade e direcionamento ao tema, sem rodeios, tergiversações e pleonasmos.

Correta a afirmação.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 788



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, independente da utilização de petróleo. Apesar do abandono do planejamento estratégico e de nossa fraca vocação para pensarmos a longo prazo, a verdade é que mantemos algumas características de país altamente inovador. Temos realizado avanços extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, felizmente, superada) dependência das importações de petróleo. Não atendemos, porém, às necessidades de financiamento na medida exigida pela continuidade das pesquisas.

O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, continua sendo uma economia que copia muito mais que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia. De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica.

Em termos imediatos, o que acontece de importante nos EUA e na China é a ênfase total dos investimentos públicos na expansão e modernização da infraestrutura dos transportes e comunicações de modo geral.

O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infraestrutura dos transportes para eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da produção agrícola e industrial.

Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu.

Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico.
A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. Sua aplicação foi fundamental para a construção da mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la.

Acerca dos aspectos semânticos e gramaticais do texto apresentado, julgue o seguinte item.

788. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) No texto, a forma verbal “É” (1º período do 1º parágrafo) inicia uma oração com sujeito inexistente.

Comentários.

Questão sobre funções sintáticas.

No trecho “É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, independente da utilização de petróleo”, a forma verbal “É” tem como sujeito “imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo”.

Para chegar a identificar o sujeito, bastará fazer a pergunta QUEM É QUE É UMA GRANDE ILUSÃO? E a resposta será “imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo”, sendo, portanto, sujeito oracional, expresso, não indeterminado.

Veja-se sob outros prisma: “imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo... é uma grande ilusão”.

Errada a afirmação.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 787



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, independente da utilização de petróleo. Apesar do abandono do planejamento estratégico e de nossa fraca vocação para pensarmos a longo prazo, a verdade é que mantemos algumas características de país altamente inovador. Temos realizado avanços extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, felizmente, superada) dependência das importações de petróleo. Não atendemos, porém, às necessidades de financiamento na medida exigida pela continuidade das pesquisas.

O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, continua sendo uma economia que copia muito mais que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia. De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica.

Em termos imediatos, o que acontece de importante nos EUA e na China é a ênfase total dos investimentos públicos na expansão e modernização da infraestrutura dos transportes e comunicações de modo geral.

O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infraestrutura dos transportes para eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da produção agrícola e industrial.

Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu.

Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico.
A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. Sua aplicação foi fundamental para a construção da mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la.

Acerca dos aspectos semânticos e gramaticais do texto apresentado, julgue o seguinte item.

787. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) Na expressão “terão de dar” (6º parágrafo), a substituição da preposição “de” pelo vocábulo “que” preserva a correção gramatical e o sentido do texto.

Comentários.

Questão sobre regência verbal.

No trecho “... os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos...” (6º parágrafo), a preposição “de”, em “terão de dar”, poderá ser substituída por “que”, sem alterar o sentido ou incorrer em erro gramatical.

Observe-se a modificação:

“... os próximos governos terão que dar prioridade absoluta aos investimentos...”.

Correta a afirmação.

domingo, 15 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 786



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, independente da utilização de petróleo. Apesar do abandono do planejamento estratégico e de nossa fraca vocação para pensarmos a longo prazo, a verdade é que mantemos algumas características de país altamente inovador. Temos realizado avanços extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, felizmente, superada) dependência das importações de petróleo. Não atendemos, porém, às necessidades de financiamento na medida exigida pela continuidade das pesquisas.

O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, continua sendo uma economia que copia muito mais que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia. De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica.

Em termos imediatos, o que acontece de importante nos EUA e na China é a ênfase total dos investimentos públicos na expansão e modernização da infraestrutura dos transportes e comunicações de modo geral.

O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infraestrutura dos transportes para eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da produção agrícola e industrial.

Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu.

Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico.

A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. Sua aplicação foi fundamental para a construção da mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la.

Acerca dos aspectos semânticos e gramaticais do texto apresentado, julgue o seguinte item.

786. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) Na construção “... o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico” (6º parágrafo), o pronome “que” introduz uma oração de sentido explicativo.

Comentários.

Questão sobre orações.

Na construção “... em protagonista importante da revolução que vai mudar...”, o pronome “que” introduz uma oração de sentido restritivo, pois não está virgulado. Se houvesse vírgula antes do “que”, a oração teria sentido explicativo.

Errada a afirmativa.

sábado, 14 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 785



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, independente da utilização de petróleo. Apesar do abandono do planejamento estratégico e de nossa fraca vocação para pensarmos a longo prazo, a verdade é que mantemos algumas características de país altamente inovador. Temos realizado avanços extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, felizmente, superada) dependência das importações de petróleo. Não atendemos, porém, às necessidades de financiamento na medida exigida pela continuidade das pesquisas.

O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, continua sendo uma economia que copia muito mais que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia. De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica.

Em termos imediatos, o que acontece de importante nos EUA e na China é a ênfase total dos investimentos públicos na expansão e modernização da infraestrutura dos transportes e comunicações de modo geral.

O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infraestrutura dos transportes para eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da produção agrícola e industrial.

Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu.

Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico.
A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. Sua aplicação foi fundamental para a construção da mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la.

Acerca dos aspectos semânticos e gramaticais do texto apresentado, julgue o seguinte item.

785. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) Mantém-se a relação existente entre as orações separadas no texto por dois-pontos (2º período do 5º parágrafo), caso esse sinal de pontuação seja substituído por vírgula e, após esta, seja acrescentado o vocábulo “pois”.

Comentários.

Questão sobre pontuação e estrutura de orações.

No trecho “O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu” (2º período do 5º parágrafo), a substituição de dois-pontos por vírgula seguido de “pois” é perfeitamente viável, já que a oração após os dois-pontos (“alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu”) é explicativa em relação á anterior.

Correta a afirmação.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 784



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, independente da utilização de petróleo. Apesar do abandono do planejamento estratégico e de nossa fraca vocação para pensarmos a longo prazo, a verdade é que mantemos algumas características de país altamente inovador. Temos realizado avanços extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, felizmente, superada) dependência das importações de petróleo. Não atendemos, porém, às necessidades de financiamento na medida exigida pela continuidade das pesquisas.

O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, continua sendo uma economia que copia muito mais que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia. De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica.

Em termos imediatos, o que acontece de importante nos EUA e na China é a ênfase total dos investimentos públicos na expansão e modernização da infraestrutura dos transportes e comunicações de modo geral.

O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infraestrutura dos transportes para eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da produção agrícola e industrial.

Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu.

Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico.
A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. Sua aplicação foi fundamental para a construção da mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la.

Acerca dos aspectos semânticos e gramaticais do texto apresentado, julgue o seguinte item.

784. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) A locução verbal “estão ampliando” (último período do 2º parágrafo) é equivalente à forma verbal “ampliam”, pois ambas expressam valores temporais idênticos.

Comentários.

Questão sobre tempos e modos verbais.

No trecho “De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica” (último período do 2º parágrafo), a locução verbal “estão ampliando” traduz ideia de ação permanente, que tem ocorrido e ocorre. A substituição de “estão ampliando” por “ampliam” não manterá o sentido original da mensagem, porque “ampliam”, que está conjugado no presente do indicativo, traduz ideia de presente em ação não continuada, como “estão ampliando”.

Errada a afirmativa.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 783



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, independente da utilização de petróleo. Apesar do abandono do planejamento estratégico e de nossa fraca vocação para pensarmos a longo prazo, a verdade é que mantemos algumas características de país altamente inovador. Temos realizado avanços extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, felizmente, superada) dependência das importações de petróleo. Não atendemos, porém, às necessidades de financiamento na medida exigida pela continuidade das pesquisas.

O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, continua sendo uma economia que copia muito mais que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia. De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica.

Em termos imediatos, o que acontece de importante nos EUA e na China é a ênfase total dos investimentos públicos na expansão e modernização da infraestrutura dos transportes e comunicações de modo geral.

O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infraestrutura dos transportes para eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da produção agrícola e industrial.

Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu.

Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico.

A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. Sua aplicação foi fundamental para a construção da mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la.

Acerca dos aspectos semânticos e gramaticais do texto apresentado, julgue o seguinte item.

783. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) O vocábulo “pesado” pode ser empregado no lugar de “pesadamente” (3º período do 2º parágrafo), sem que isso acarrete prejuízo ao sentido e à correção gramatical do texto.

Comentários.

No trecho “Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia”, o vocábulo “pesadamente” poderá ser substituído, sem alteração de sentido do texto e sem prejuízo à correção gramatical, por “pesado”, porque tal termo continua sendo empregado como advérbio, que modifica o sentido de “investindo”.

Observe-se o trecho já com a modificação:

“Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesado no desenvolvimento de novas modalidades de energia”.

Correta a afirmação.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 782



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, independente da utilização de petróleo. Apesar do abandono do planejamento estratégico e de nossa fraca vocação para pensarmos a longo prazo, a verdade é que mantemos algumas características de país altamente inovador. Temos realizado avanços extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, felizmente, superada) dependência das importações de petróleo. Não atendemos, porém, às necessidades de financiamento na medida exigida pela continuidade das pesquisas.

O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, continua sendo uma economia que copia muito mais que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia. De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica.

Em termos imediatos, o que acontece de importante nos EUA e na China é a ênfase total dos investimentos públicos na expansão e modernização da infraestrutura dos transportes e comunicações de modo geral.

O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infraestrutura dos transportes para eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da produção agrícola e industrial.

Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu.

Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico.

A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. Sua aplicação foi fundamental para a construção da mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la.

Acerca dos aspectos semânticos e gramaticais do texto apresentado, julgeu o seguinte item.

782. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) O trecho seguinte, que parafraseia o primeiro período do segundo parágrafo, mantém a correção gramatical e a coerência do texto: “Devíamos orientar o nosso interesse em seguir, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos, não obstante o rápido crescimento da economia chinesa ter atraído as atenções”.

Comentários.

Questão sobre reconstrução de período.

O trecho “O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos” (1º período do 2º parágrafo) pode ser parafraseado pela seguinte construção, mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto:

““Devíamos orientar o nosso interesse em seguir, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos, não obstante o rápido crescimento da economia chinesa ter atraído as atenções”.

Correta a afirmação.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 781



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, independente da utilização de petróleo. Apesar do abandono do planejamento estratégico e de nossa fraca vocação para pensarmos a longo prazo, a verdade é que mantemos algumas características de país altamente inovador. Temos realizado avanços extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, felizmente, superada) dependência das importações de petróleo. Não atendemos, porém, às necessidades de financiamento na medida exigida pela continuidade das pesquisas.

O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, continua sendo uma economia que copia muito mais que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia. De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica.

Em termos imediatos, o que acontece de importante nos EUA e na China é a ênfase total dos investimentos públicos na expansão e modernização da infraestrutura dos transportes e comunicações de modo geral.

O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infraestrutura dos transportes para eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da produção agrícola e industrial.

Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu.

Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico.

A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. Sua aplicação foi fundamental para a construção da mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la.

Com base nas ideias do texto, julgue o item a seguir.

781. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) No Brasil, a dependência do petróleo estrangeiro em décadas passadas promoveu o desenvolvimento tecnológico.

Comentários.

Questão sobre interpretação de texto.

No trecho “Temos realizado avanços extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, felizmente, superada) dependência das importações de petróleo” (1º parágrafo), vê-se que foi em razão da dependência do petróleo estrangeiro que o Brasil promoveu o desenvolvimento tecnológico.

Correta a afirmação.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 780



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, independente da utilização de petróleo. Apesar do abandono do planejamento estratégico e de nossa fraca vocação para pensarmos a longo prazo, a verdade é que mantemos algumas características de país altamente inovador. Temos realizado avanços extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, felizmente, superada) dependência das importações de petróleo. Não atendemos, porém, às necessidades de financiamento na medida exigida pela continuidade das pesquisas.

O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, continua sendo uma economia que copia muito mais que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia. De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica.

Em termos imediatos, o que acontece de importante nos EUA e na China é a ênfase total dos investimentos públicos na expansão e modernização da infraestrutura dos transportes e comunicações de modo geral.

O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infraestrutura dos transportes para eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da produção agrícola e industrial.

Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu.

Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico.

A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. Sua aplicação foi fundamental para a construção da mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la.

Com base nas ideias do texto, julgue o item a seguir.

780. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) Em relação à produção de combustíveis para transporte, o Brasil precisa avançar sobremaneira para se equiparar às grandes potências.

Comentários.

Questão sobre interpretação de texto.

De acordo com o texto, e em especial com o 4º, 6º e 7º parágrafos, o Brasil precisa avançar nos processos de produção industrial e agropastoril, investindo em inovações, não na produção de combustíveis.

Observem-se os parágrafos 4º, 7º e 8º:

“O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infraestrutura dos transportes para eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da produção agrícola e industrial”.

“Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico”.

“A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. Sua aplicação foi fundamental para a construção da mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la”.

Errada a afirmação.


domingo, 8 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 779



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, independente da utilização de petróleo. Apesar do abandono do planejamento estratégico e de nossa fraca vocação para pensarmos a longo prazo, a verdade é que mantemos algumas características de país altamente inovador. Temos realizado avanços extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, felizmente, superada) dependência das importações de petróleo. Não atendemos, porém, às necessidades de financiamento na medida exigida pela continuidade das pesquisas.

O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, continua sendo uma economia que copia muito mais que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia. De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica.

Em termos imediatos, o que acontece de importante nos EUA e na China é a ênfase total dos investimentos públicos na expansão e modernização da infraestrutura dos transportes e comunicações de modo geral.

O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infraestrutura dos transportes para eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da produção agrícola e industrial.

Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu.

Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico.

A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. Sua aplicação foi fundamental para a construção da mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la.

Com base nas ideias do texto, julgue o item a seguir.

779. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) É correto inferir do texto que a precariedade de rodovias, ferrovias e instalações portuárias marítimas e fluviais brasileiras representa uma barreira para a expansão econômica nacional.

Comentários.

Questão sobre interpretação de texto.

De acordo com o com o 5º parágrafo, entre outras passagens, pode-se inferir do texto que a precariedade de rodovias, ferrovias e instalações portuárias marítimas e fluviais brasileiras representa uma barreira para a expansão econômica nacional, porque aborda combustíveis para transporte entre outras ideias.

Observe-se o 5º parágrafo:

“Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu”.

Correta a afirmação.

sábado, 7 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 778



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, independente da utilização de petróleo. Apesar do abandono do planejamento estratégico e de nossa fraca vocação para pensarmos a longo prazo, a verdade é que mantemos algumas características de país altamente inovador. Temos realizado avanços extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, felizmente, superada) dependência das importações de petróleo. Não atendemos, porém, às necessidades de financiamento na medida exigida pela continuidade das pesquisas.

O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, continua sendo uma economia que copia muito mais que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia. De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica.

Em termos imediatos, o que acontece de importante nos EUA e na China é a ênfase total dos investimentos públicos na expansão e modernização da infraestrutura dos transportes e comunicações de modo geral.

O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infraestrutura dos transportes para eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da produção agrícola e industrial.

Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu.

Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico.

A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. Sua aplicação foi fundamental para a construção da mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la.

Com base nas ideias do texto, julgue o item a seguir.

778. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) EUA, Alemanha e países escandinavos tornaram-se independentes no que se refere à importação de petróleo.

Comentários.

Questão sobre interpretação de texto.

No 2º parágrafo, lê-se que “O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, continua sendo uma economia que copia muito mais que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia. De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica”.

Vê-se, portanto, que EUA está investindo em inovações, bem como a Alemanha. Em outro trecho do parágrafo acima, observa-se que a Alemanha e países escandinavos estão ampliando investimentos em energia alternativa e já colhem resultados. Mas não é possível interpretar que EUA, Alemanha e países escandinavos tenham-se tornado independentes no que se refere à importação de petróleo, até porque o texto não oferece essa informação, nem subsídios para tal.

Errada a afirmação.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 777



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, independente da utilização de petróleo. Apesar do abandono do planejamento estratégico e de nossa fraca vocação para pensarmos a longo prazo, a verdade é que mantemos algumas características de país altamente inovador. Temos realizado avanços extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, felizmente, superada) dependência das importações de petróleo. Não atendemos, porém, às necessidades de financiamento na medida exigida pela continuidade das pesquisas.

O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, continua sendo uma economia que copia muito mais que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia. De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica.

Em termos imediatos, o que acontece de importante nos EUA e na China é a ênfase total dos investimentos públicos na expansão e modernização da infraestrutura dos transportes e comunicações de modo geral.

O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infraestrutura dos transportes para eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da produção agrícola e industrial.

Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu.

Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico.

A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. Sua aplicação foi fundamental para a construção da mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la.

Com base nas ideias do texto, julgue o item a seguir.

777. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) No Brasil, a utilização de energias alternativas não tem recebido investimento suficiente devido à escassez de financiamentos estrangeiros.

Comentários.

Questão sobre interpretação de texto.

No Brasil, a utilização de energias alternativas não tem recebido investimento suficiente devido à escassez de financiamentos governamentais, isto é, investimentos do governo brasileiro, e não de financiamentos estrangeiros.

Isso pode ser compreendido pela releitura do 5º parágrafo:

“Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu”.

Errada a afirmação.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 776



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 776 A 790 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2010 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE ADMINISTRATIVO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, independente da utilização de petróleo. Apesar do abandono do planejamento estratégico e de nossa fraca vocação para pensarmos a longo prazo, a verdade é que mantemos algumas características de país altamente inovador. Temos realizado avanços extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, felizmente, superada) dependência das importações de petróleo. Não atendemos, porém, às necessidades de financiamento na medida exigida pela continuidade das pesquisas.

O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse em acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América (EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, continua sendo uma economia que copia muito mais que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a dianteira nos investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas modalidades de energia. De seu lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados expressivos da utilização de energia eólica.

Em termos imediatos, o que acontece de importante nos EUA e na China é a ênfase total dos investimentos públicos na expansão e modernização da infraestrutura dos transportes e comunicações de modo geral.

O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infraestrutura dos transportes para eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da produção agrícola e industrial.

Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis exceções: alcançamos o estado da arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade de nossa agricultura e pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de investimentos que recebeu.

Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico.
A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. Sua aplicação foi fundamental para a construção da mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la.

Com base nas ideias do texto, julgue o item a seguir.

776. (CESPE – AGU – Agente Administrativo - 2010) Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento são essenciais para que uma nação se torne expoente mundial.

Comentários.

Questão sobre interpretação de texto.

Segundo o texto, especialmente no 6º parágrafo, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento são essenciais para que uma nação se torne expoente mundial.

Observe-se o trecho: “Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em protagonista importante da revolução que vai mudar, profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico”.

Embora o trecho se refira ao Brasil e a visão do que foi afirmado no enunciado seja genérica, está correta a afirmação.

Correta a afirmação.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

SÉRIE QUESTÕES COMENTADAS E RESPONDIDAS 775



Está sendo postada, diariamente, desde 10 de janeiro de 2011, uma questão do CESPE, visando aos concursos da Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF.

AS POSTAGENS 756 A 775 CONTÊM QUESTÕES DA PROVA REALIZADA EM 2011 PARA PROVIMENTO DE CARGO DE TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÃO – EBC, EM CONCURSO DE NÍVEL MÉDIO ELABORADO PELO CESPE.


O item a seguir apresenta um trecho de redação de correspondência oficial, que deve ser julgado certo se atender aos requisitos de impessoalidade, uso do padrão culto da linguagem, clareza, concisão e formalidade, ou errado, em caso contrário.

775. (CESPE – EBC – Técnico Administrativo - 2011) Viemos por meio desta pedir encarecidamente ao gerente do departamento de materiais a aquisição de um novo computador para a redação, uma vez que o que está em uso sofreu diversas avarias no transporte quando da transferência do setor para as novas instalações e está imperrado a vários dias.

Comentários.

Questão sobre correspondência oficial.

Há vários erros no contexto: 1. a forma verbal “Viemos” está no pretérito perfeito do indicativo (eu vim, tu vieste, ele(a) veio, nós viemos, vós viestes, ele(as) vieram), devendo ser corrigida para o presente do indicativo: VIMOS (eu venho, tu vens, ele(a) vem, nós VIMOS, vós vindes, eles(as) vêm);

2. a expressão “por meio desta” é absolutamente desnecessária, porque, se o servidor está escrevendo correspondência oficial destinada a alguém ou a um órgão, só pode estar fazendo por meio da missiva;

3. o emprego do advérbio “encarecidamente” é inadequado para correspondência oficial, pois fere o princípio da formalidade e da pessoalidade, pois “encarecidamente” significa de forma louvada, com grande empenho e dedicação, que é obrigação nas atividades do servidor público;

4. o adjetivo “imperrado”, além de estar errado, porque a forma correta é “emperrado”, ainda é inespecífico, impróprio, podendo ser utilizado, em seu lugar, “estragado”, “inutilizado”, “danificado”.

5. a expressão “a vários dias” indica tempo que passou, portanto deve-se utilizar o verbo “haver”: “há vários dias”.

Errada a afirmação.