quinta-feira, 29 de agosto de 2013

COMENTÁRIOS À PROVA DO DETRAN - RS

QUESTÃO 1 – Crase. No trecho “... não existem referências ___ palavras “pedestre” ou “calçada” (linha 02), a lacuna deve ser preenchida por “às”, com sinal de crase, porque o substantivo “referências” rege preposição “a” e o substantivo “palavras” exige artigo definido feminino plural “as”. A redação, com a lacuna completada, deve ser ““... não existem referências às palavras “pedestre” ou “calçada”. Já com relação ao trecho “... como seria possível melhorar ___ mobilidade urbana...” (linha 10), a lacuna deve ser preenchida pelo artigo definido feminino singular “a”, porque o verbo “melhorar” é transitivo direto (quem melhora melhora alguma coisa), logo apenas o substantivo “mobilidade” exige artigo. A redação, com a lacuna completa, será “... como seria possível melhorar a mobilidade urbana...”. Referentemente ao trecho “... possível reverter ___ tendência...” (linha 23), a lacuna deve ser preenchida pelo artigo definido feminino singular “a”, porque o verbo “reverter” é transitivo direto (quem reverte reverte alguma coisa), logo apenas o substantivo “tendência” exige artigo. A redação, com a lacuna completa, será “... possível reverter a tendência...”. Finalmente, quanto ao trecho “... tornam-se obstáculos ___ mobilidade...” (linha 32), a lacuna deve ser preenchida por “à”, com sinal de crase, porque o substantivo “obstáculos” rege preposição “a” e o substantivo “mobilidade” exige artigo definido feminino plural “a”. A redação, com a lacuna completada, deve ser “... tornam-se obstáculos à mobilidade...”. Portanto, as lacunas das linhas 02, 10, 23 e 32 devem ser correta e respectivamente preenchidas por “às – a – a – à. RESPOSTA D. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 2 – Interpretação de texto. A afirmação I registra que, segundo o governo brasileiro, a mobilidade urbana é composta por diversas modalidades, indicando a utilização de ônibus, trens bicicletas e a própria caminhada. No trecho “Nos 28 artigos da Política Nacional de Mobilidade Urbana, sancionada em 3 de janeiro de 2012, não existem referências às palavras “pedestre” ou “calçadas”. Ou seja, caminhar não é uma mobilidade de mobilidade conhecida” (linhas 01-03), vê-se que não se pode considerar, segundo o texto, “caminhada” como modalidade urbana, portanto está errada a assertiva. Quanto à afirmação II, o texto faz diversas referências à necessidade de que haja mais investimentos em calçadas e outros equipamentos públicos. Observem-se, exemplificativamente, os trechos compreendidos entre as linhas 09 a 11, 16 a 18, 30 a 36, entre outros. Correta a assertiva. Correta a afirmação III, porque, no texto, vê-se a indicação de que a responsabilidade pelo cuidado e pela manutenção das calçadas não é assumida pelos governantes e não seguem qualquer tipo de padrão (observem-se, pelo menos, os trechos situados entre as linhas 09 a 11 e 16 a 18. RESPOSTA D. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 3 – Semântica (significado das palavras). Verdadeira a afirmação contida na primeira assertiva a respeito de expressão utilizada no título do texto, porque a expressão “de a pé” está entre aspas por ser própria da informalidade, ou seja, da linguagem coloquial, não pertencendo ao padrão culto da Língua Portuguesa. Verdadeira a afirmação contida na segunda assertiva, haja vista que o termo “(i)mobilidade urbana” (linha 04) apresenta o prefixo que indica negação entre parênteses por recurso que reforça a crítica à falta de mobilidade existente nas cidades atualmente. A expressão “casa-trabalho-casa-escola” (linha 22) aparece grafada com hifens porque indica a cadeia de um itinerário, mas não se trata do surgimento de uma nova palavra composta. Falsa a terceira assertiva. Falsa a quarta assertiva, porque, no trecho “Se uma rua tem um buraco, logo a mídia...” (linhas 32-33), a palavra “buraco” está sendo empregada em sentido denotativo, isto é real, não figurado. Não se trata, portanto, de metáfora, porque “buraco” em rua é buraco mesmo. RESPOSTA B. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 4 – Formação de palavras. Quanto à afirmação I, as palavras “intransponível” (linha 34) e “inconformidade” (linha 34) são formadas por derivação prefixal e sufixal, já que apresentam prefixo (“-in” em ambas) e sufixo (“-vel” e “-dade”), podendo, inclusive, perder um dos afixos e continuar existindo (“transponível” e “conformidade”). Já a palavra “individual” (linha 35) é formada pelo processo de derivação parassintética, porque apresenta prefixo (“-in”) e sufixo (“-al), mas não pode perder nenhum dos afixos. Incorreta a assertiva. Já com relação à assertiva II, em “amigável” (linha 19) há um sufixo nominal (“-vel”), que foi acrescido ao radical “amig” (de “amigo”, que é substantivo), formando o adjetivo “amigável”. Correta a assertiva. Na III, as palavras “ciclovias” e “ciclofaixas” não apresentam prefixo, nem sufixo, mas a união de dois primitivos (“ciclo+vias” e “ciclo+faixas”), sendo formadas, portanto, por composição por justaposição, já que não perderam elementos. Errada a assertiva. As incorretas, portanto, são I e III. RESPOSTA D. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 5 – Emprego de conjunções. No trecho “Ou seja, caminhar não é uma modalidade da mobilidade urbana” (linhas 02-03), a expressão “Ou seja” traduz ou indica ideia de conclusão ao que se afirmou anteriormente (“Nos 28 artigos da Política Nacional de Mobilidade Urbana, sancionada em 3 de janeiro de 2012, não existem referências às palavras “pedestre” ou “calçadas”). Portanto a substituição de “Ou seja” por “Por exemplo” causaria óbvia alteração no significado da mensagem. A locução conjuntiva “No entanto” é coordenativa adversativa, podendo ser substituída por sinônimos como “Mas”, “Porém”, “Contudo”, entre outras, mas não por “Conquanto”, que é conjunção subordinativa concessiva. Portanto a substituição implicaria não somente alteração de sentido, mas também erro na construção do período. No trecho “... mas é possível ...” (linha 14), a conjunção “mas” é coordenativa adversativa, podendo ser substituída por sinônimos como “porém”, “contudo”, “todavia”, “no entanto” e “entretanto”. Logo a substituição de “mas”, na linha 14, por “todavia” mantém o sentido original da mensagem. No trecho “São números impossíveis de serem mantidos ou aumentados sem o colapso...” (linhas 25-26), a palavra “ou”, que indica ideia de soma (“... não podem ser mantidos e não podem ser alterados”) não é substituível por “ora”, que emprestaria à frase a ideia de alternância, alterando-lhe o sentido. A conjunção “Portanto” (linha 28) é coordenativa conclusiva, podendo ser substituída por sinônimos como “Logo”, “Por isso” e “Por conseguinte”. Dessa forma, a substituição de “Portanto” por “Por conseguinte” manteria o significado original da mensagem. RESPOSTA A. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 6 – Funções sintáticas. No trecho “Em agosto passado, o governo anunciou investimentos...”, o segmento “Em agosto passado” evidencia circunstância temporal, funcionando como adjunto adverbial. Na sequência “Portanto, esse é um número que deveria ser levado em conta ...”, o termo “esse”, que é pronome demonstrativo, funciona como sujeito do predicado “... é um número que deveria ser levado em conta ...”. (Quem é um número que deveria ser levado em conta? ESSE.) Quanto ao segmento “... aquelas pessoas que optam por uma mobilidade mais saudável...”, o fragmento “por uma mobilidade mais saudável” é objeto indireto de “optar”, em “optam” (quem opta opta por algo). Em “O ex-prefeito de Bogotá, capital da Colômbia, cunhou uma frase excelente...”, o fragmento “capital da Colômbia” é aposto de “Bogotá” (observe-se seu valor explicativo). No trecho “... cobram da prefeitura providências urgentes...”, a expressão “providências urgentes” funciona como objeto direto de “cobrar”, em “cobram” (quem cobra cobra algo de alguém). A sequência numérica é 5 – 1 – 3 – 4 – 2. RESPOSTA C. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 7 – Concordância verbal de nominal. Se no trecho “Essas são deixadas aos proprietários dos imóveis, apesar de não fazerem parte do terreno e serem sempre abandonadas ao nada ou ao calçamento de menor preço e baixa qualidade” (linhas 47-49) fosse substituída a palavra “Essas” por “Ele”, a oração ficaria com a seguinte redação: “Ele é deixado aos proprietários dos imóveis, apesar de não fazer parte do terreno e ser sempre abandonado ao nada ou ao calçamento de menor preço e baixa qualidade”. Portanto são necessárias cinco alterações. RESPOSTA D. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 8 – Pontuação. No trecho “Pesquisa feita pela Secretaria Estadual de Transporte mostra que os engarrafamentos...” (linhas 26-27), o verbo “mostrar”, em “mostra”, tem como sujeito ““Pesquisa feita pela Secretaria Estadual de Transporte”, portanto não pode haver vírgula entre “Transporte” e “mostra”, porque separaria o sujeito do seu verbo. Correta a assertiva I. No trecho “O ex-prefeito de Bogotá, capital da Colômbia, cunhou uma frase excelente: “Cidade avançada não é aquela onde os pobres andam de carro, mas sim aquela onde os ricos andam no transporte público”, os dois-pontos introduzem citação, porque se trata da reprodução exata da frase do ex-prefeito de Bogotá. Errada, portanto, a assertiva II. Quanto ao segmento “Uma pergunta ainda sem resposta é: como seria possível melhorar a mobilidade urbana sem investimento em calçadas e equipamentos públicos que permitam o caminhar seguro de pedestres?”, a supressão dos dois-pontos e o ponto de interrogação fosse substituído por ponto final, o sentido da frase seria mantido, porque a pergunta deixaria de ter tom interrogativo na leitura. Observe-se o trecho já modificado: “Uma pergunta ainda sem resposta é como seria possível melhorar a mobilidade urbana sem investimento em calçadas e equipamentos públicos que permitam o caminhar seguro de pedestres.” Correta a assertiva III. RESPOSTA D. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 9 – Tempos e modos verbais. No trecho “A mobilidade urbana DEVERIA ser vista como um direito coletivo, e o uso de automóveis no cotidiano dos trajetos casa-trabalho-casa-escola deveria ser desestimulado” (linhas 21-22), ambas as ocorrência do verbo “dever”, em “deveria” estão conjugadas no futuro do pretérito do indicativo (eu deveria, tu deverias, ele(a) deveria, nós deveríamos, vós deveríeis, eles(as) deveriam). A escolha do tempo verbal, que traduz uma hipótese ou expectativa do autor, é um recurso estilístico que serve para fazer críticas às políticas públicas a respeito de mobilidade urbana, com as quais ele não concorda. RESPOSTA E. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 10 – Equivalência de estruturas. Quanto à afirmação I, a troca de “tornar-se” (linha 19) por “transformar-se” provocará necessidade de ajuste na estrutura da frase em que se encontra. Observe-se: “A cidade precisa tornar-se um lugar mais amigável...” para “A cidade precisa transformar-se NUM lugar mais amigável...”. Relativamente à assertiva II, também haverá necessidade de ajuste na substituição de “se destinam” (linha 41) por “tem como destino”. Observe-se: “... os caminhantes que se destinam ao transporte público ...” por “... os caminhantes que TÊM como destino O transporte público ...”. No que diz respeito à afirmação III, a substituição de “cuidar” (linha 31) por “zelar”, no trecho “... obrigação de cuidar das calçadas...”, provocará alteração estrutural na frase para “... obrigação de zelar PELAS das calçadas...”. As três sugestões, portanto, provocam alteração estrutural nas respectivas frases. RESPOSTA E. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 11 – Ortografia. Completam correta e respectivamente as lacunas das linhas 04, 15, 18 e 24 as palavras “frenagem” (toda terminação –GEM, em Língua Portuguesa é com “G” e “M” no final), “identificação”, “congestionadas” e “percepção”. RESPOSTA C. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 12 – Interpretação de texto. Errada a afirmação I em sua parte final, porque, segundo o texto, 97% dos idosos participantes do estudo não se envolveram em acidentes num período de cinco anos, nem foram multados (linhas 07-08), entre outros trechos. Quanto à afirmação II, cujo trecho “... em pouco mais de uma década, haverá um aumento na população idosa que dirige...”, haja vista que, no texto, no segmento “A pesquisadora afirma que, com o aumento do número de idosos no país – em 2020, o Brasil terá a quinta maior população idosa do mundo...”, faz referência ao ano de 2020. Considerando que o texto, em sua fonte bibliográfica (no final), aponta o ano de 2013, basta observar que, de 2013 para 2020, não teremos mais de uma década, mas menos que uma década, ou seja, 7 ou 8 anos. Portanto está errada a assertiva II. Correta a afirmação III, porque encontra amparo no que se encontra no trecho “Antes, tínhamos um idoso motorista que dirigia no entorno da sua residência, que levava os netos à escola. Mas esse perfil mudou 100%, diz Angélica” (linhas 20-21). RESPOSTA C. QUESTÃO RECORRÍVEL, PORQUE A BANCA INDICOU COMO CORRETA A ALTERNATIVA D, CONSIDERANDO QUE ESTEJA CORRETA A AFIRMAÇÃO II. A AFIRMAÇÃO II ESTÁ ERRADA PELAS RAZÕES ACIMA EXPLICADAS. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 13 – Concordância e flexão verbal. A substituição de “O Estudo”, no trecho “O estudo foi feito com o uso de um simulador” (linha 05), por “As experiências” a locução verbal seria alterada para “foram feitas”, concordando em gênero (“feitas”, no feminino) e número (“foram”, no plural, e “feitas”, no plural). Correta a assertiva I. Em “A maior parte dos motoristas pesquisados – 73% mulheres e 87% homens – dirige à noite” (linha 19), o verbo “dirigir”, em “dirige” está concordando com “maioria”, que é o núcleo do sujeito. Nesse caso, como se trata de expressão partitiva, o verbo também poderia ir para o plural (“dirigem”), concordando com o complemento (“motoristas”). O trecho “– 73% mulheres e 87% homens –“ é apenas aposto, portanto o verbo não concordará com as grandezas numéricas. Errada a afirmação II. Se, no trecho “eles têm um tempo maior para parar” (linha 10), o sujeito fosse colocado no singular (“ele”), o verbo deveria concordar com o sujeito em número, perdendo o acento diferencial da 3ª pessoa do plural, resultando na forma “tem”, por força de regra da concordância VERBAL, não nominal. Errada a afirmação III. RESPOSTA A. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 14 – Regência e classificação de orações. No fragmento “A adaptação não é proibir os idosos de dirigir” (linha 13), o fragmento “proibir os idosos de dirigir” é oração subordinada objetiva direta, porque integra o sentido do verbo “ser”, em “é”. Correta a afirmação I. O verbo “proibir” pode ser empregado apenas como transitivo direto, como, por exemplo, “A instituição proibiu qualquer manifesto”, em que “qualquer manifesto” funciona como objeto direto. Assim como “proibir” também pode vir empregado como transitivo direto e indireto, como, por exemplo, a própria construção “... proibir os idosos de dirigir”, em que “os idosos” é objeto direto e “de dirigir”, indireto. Errada a assertiva II. A expressão “de dirigir”, como se viu na explicação anterior, é objeto indireto de “proibir”. Errada a afirmação III. RESPOSTA D. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 15 – Fonética. A palavra “participação” é polissílaba sim, porque possui cinco sílabas (PAR-TI-CI-PA-ÇÃO). Além disso, apresenta ditongo nasal no final (“ão”) e um encontro consonantal imperfeito (R-T), mas é palavra oxítona, porque sua sílaba tônica é a última: “par-ti-ci-pa-ÇÃO. Falsa a primeira afirmação. A forma verbal “envolveram” é tetrassílaba (EM-VOL-VE-RAM). Apresenta, também, um dígrafo nasal (“en”) e um ditongo nasal final (“AM” = /ÃO/) e menos fonemas que letras em razão do dígrafo “en”). Falsa a segunda afirmação. A palavra “táxis” é dissílaba e paroxítona, porque apresenta tonicidade na penúltima sílaba (“ta”), não contém encontro consonantal e possui mais letras que fonemas em razão do dífono produzido pela pronúncia do “x” com valor fonético de “/KS”/. Falsa a terceira afirmação. RESPOSTA B. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 16 – Funções do QUÊ. Na construção “Idosos levam 40% mais tempo para frear carro que adultos, diz pesquisa” (título do texto), o “que” é parte de conjunção subordinativa comparativa (“mais ... que”). Errada a assertiva I. No trecho “A média de tempo de reação a partir do momento que uma placa ...” (linha 03), o “que” é pronome relativo e retoma “momento”. Errada a assertiva II. No segmento “O estudo detectou que os idosos evitam...” (linha 08), o que é conjunção subordinativa integrante, integrando o sentido do verbo “detectar”. Correta a assertiva III. RESPOSTA C. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 17 – Relativização. No trecho “O estudo detectou que os idosos evitam colisões diminuindo drasticamente a velocidade. Intuitivamente ou não, eles diminuem a velocidade...” (linhas 08-09), o pronome “eles” retoma “os idosos”. Correta a assertiva I. Quanto ao fragmento “A pesquisadora afirma que, com o aumento de idosos no país – em 2020, o Brasil terá a quinta maior população idosa do mundo –, as cidades terão de se adaptar ao modo, mais lento, deles ao volante” (linhas 11 a 13), o pronome “eles” em “deles” refere-se a “idosos”, não à “população idosa”. Errada a afirmação II. No fragmento “A idade média dos avaliados foi 74,3 anos para homens e 69,4 para mulheres. Eles dirigem em média há 48,5 anos...” (linhas 16-17), o pronome “Eles” retoma “homens”, não “avaliados”. Errada a afirmação III. RESPOSTA A. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 18 – Interpretação e equivalência de estruturas. No trecho “Teremos que pensar quais serão as modificações na cidade para que o idoso possa fluir sem atrapalhar o trânsito e sem correr riscos” (linhas 13-15), a locução conjuntiva “para que” é subordinativa adverbial final (com valor de finalidade) e pode ser substituída, sem alteração da estrutura por “a fim de que”. Observe-se a nova redação: “Teremos que pensar quais serão as modificações na cidade a fim de que o idoso possa fluir sem atrapalhar o trânsito e sem correr riscos”. Verdadeira a primeira afirmação. No mesmo trecho, a pessoa verbal em que está conjugado o verbo “ter”, em “Teremos”, é forma comum de estabelecer dialética textual, em que obviamente o autor se inclui. Verdadeira a segunda afirmação. O fragmento “e sem correr riscos”, no trecho “Teremos que pensar quais serão as modificações na cidade para que o idoso possa fluir sem atrapalhar o trânsito e sem correr riscos”, não poderia ser substituído por “arriscando-se”, porque alteraria o sentido original do texto. Observe-se a alteração: “Teremos que pensar quais serão as modificações na cidade para que o idoso possa fluir sem atrapalhar o trânsito, arriscando-se”, o que daria ideia de o idoso arriscar-se, desafiando o trânsito, diferentemente de “correr riscos”, tanto pela sua forma de dirigir (segundo o texto), quanto pelo risco que pode correr em relação ao comportamento dos outros motoristas. Falsa a afirmação. RESPOSTA C. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 19 – Acentuação gráfica. A retirada do assento gráfico da palavra “média” produziria “media”, que é forma verbal de “medir” (ele media...). Correta a afirmação I. Suprimindo-se o acento gráfico de “médica”, obtém-se a forma verbal “medica” (ele medica naquela clínica, por exemplo). Portanto pode ser suprimido, caso em que se obtém outra palavra (verbo) existente em Língua Portuguesa. Errada a afirmação II. A supressão dos acentos gráficos de “aí” (advérbio) e “país” (substantivo, significando nação) fará com que as palavras assumam outros significados: “ai” (interjeição de dor ou espanto) e “pais” (substantivo). Correta a afirmação III. RESPOSTA B. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 20 – Equivalência de estruturas. No trecho “O estudo detectou que os idosos evitam colisões diminuindo drasticamente a velocidade” (linhas 08-09), a supressão de “drasticamente” não alteraria o sentido original da mensagem. Veja-se: “O estudo detectou que os idosos evitam colisões diminuindo a velocidade”. A sugestão da assertiva I não produziria alteração de sentido. No fragmento “Intuitivamente ou não, eles diminuem a velocidade e aí eles têm um tempo maior para parar” (linhas 09-10), a supressão de “eles” (segunda ocorrência) produziria alteração de sentido, pois se poderia interpretar que quem tenha tempo maior para parar sejam outros motoristas, não os idosos. Observe a nova redação: “Intuitivamente ou não, eles diminuem a velocidade e aí têm um tempo maior para parar”. A sugestão da assertiva II, portanto, produziria alteração de sentido. No trecho “Todos os avaliados dirigem os próprios automóveis em dias de chuva...” (linha 18), a supressão de “próprios” alteraria o sentido, porque os avaliados poderiam dirigir automóveis de outrem. Observe-se a nova redação: “Todos os avaliados dirigem os automóveis em dias de chuva...”. A sugestão da assertiva III, portanto, produziria alteração de sentido. RESPOSTA D. _____________________________________________________________________________________

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

PROVA DE PORTUGUÊS DA POLÍCIA CIVIL - RS - 18 DE AGOSTO

Comentários e respostas às questões da prova de Língua Portuguesa do concurso da Polícia Civil – para Escrivão e Inspetor de Polícia – pela FDRH – Concurso ocorrido no dia 18 de agosto de 2013 QUESTÃO 1 – Ortografia e parônimos. As lacunas das linhas 36, 37 e 38 devem ser preenchidas, correta e respectivamente, pelas palavras “parcimônia”, “frustrações” e “prescreveu”. No caso da última palavra, a ideia é de “recomendar”, “aconselhar”. RESPOSTA A. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 2 – Semântica e interpretação de texto. Errada a afirmação I, pois, no texto, só há uma referência de quando a autora, ainda sem saber o que significava tsunami e sem ter conhecimento da palavra, afirma que, se a viu escrita em algum lugar, deva tê-la confundido com uma sobremesa. Não procede, portanto, que o conhecimento da palavra pela autora tenha vindo de experiência culinária. Certa a afirmação II, pois, a partir do conhecimento da palavra tsunami, em decorrência da notícia da tragédia na Tailândia (linhas 01-02) a autora generalizou o uso da palavra para abranger abalos emocionais e infortúnios em geral (linhas 05 a 14). Certa a afirmação III, pois, a partir do momento em que assistiu ao filme O impossível, a autora resolve restringir o uso metafórico da palavra tsunami (linhas 35-38), como fazia antes. RESPOSTA D. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 3 – Emprego de pronomes e termos referentes. No trecho “Antes disso, se eu a vi escrita em algum lugar, devo tê-la confundido...” (linha 02), o pronome “la” retoma “tsunami” (linha 01), portanto está errada a assertiva A. As demais referências estão corretas. RESPOSTA A. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 4 – Semântica e interpretação de texto. No segmento “Até que fui assistir ao filme O impossível, que reproduz o que aconteceu a uma família em férias, naquele fatídico 26 de dezembro de 2004” (linhas 17-18), o termo “fatídico” está relacionado a “destino”. Já no trecho “Sofrer é péssimo, ninguém deseja nem merece, mas há que se reconhecer algum valor terapêutico nisso”, o adjetivo “terapêutico” significa “tratamento”. RESPOSTA E. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 5 – Crase. A substituição de “filme O impossível”, no trecho “Até que fui assistir ao filme O impossível” (linha17), por “peça O impossível” criaria as condições para o emprego do sinal indicativo de crase, resultando na redação “Até que fui assistir à peça O impossível”, haja vista que “assistir”, no sentido de “ver”, exige preposição “a” e a palavra “peça” é feminina. As demais sugestões de alteração não provocariam o emprego de crase. RESPOSTA B. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 6 – Equivalência de reestruturas. A substituição de “ao mesmo tempo”, no trecho “Quando ambas acontecem ao mesmo tempo, a catástrofe é completa” (linhas 32-33), por “simultaneamente” manteria o significado original da frase, resultando na seguinte redação: “Quando ambas acontecem simultaneamente, a catástrofe é completa”. A troca de posição entre os segmentos “pessoas adoecem e perde-se o emprego”, no trecho “Amores terminam, pessoas adoecem, perde-se o emprego, e tudo isso modifica destinos...” (linha 20), manteria o sentido original da frase, resultando na seguinte redação: “Amores terminam, perde-se o emprego, pessoas adoecem, e tudo isso modifica destinos...”. A alteração da posição da expressão “de verdade”, no trecho “Já um tsunami de verdade faz sofrer de uma forma bem menos didática” (linha 25), para imediatamente depois de “sofrer” altera significativamente o sentido original da mensagem. Na frase do texto, o adjunto adverbial de modo “de verdade” está modificando o sentido de “tsunami”; na sugestão de alteração, passaria a modificar o sentido de “sofrer”. RESPOSTA B. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 7 – Vozes Verbais. Recomendo que se recordem os verbos que não podem ir para a passiva: intransitivos, transitivos indiretos e de ligação. Resta como apassivável o verbo transitivo direto. Nas alternativas A e C, as formas verbais “entrou” e “padece” estão empregadas com preposição, portanto são verbos transitivos indiretos, não podendo, portanto, ser apassivadas as frases. Na alternativa D, o verbo é de ligação, não podendo, portanto, ser apassivada a frase. Quanto à opção E, o verbo é intransitivo, não sendo apassivável a frase. Na alternativa B, a forma verbal “coleciona” exige objeto direto (“cicatrizes e traumas”), e a frase, portanto, pode ser apassivada. A transformação gerará a seguinte redação: “Cicatrizes e traumas são colecionados por quem sobrevive”. RESPOSTA B. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 8 – Pontuação. No trecho “Eu, que sempre fui fascinada por água, que sonho...”, a função das vírgulas é de separar oração subordinada adjetiva explicativa. Observe-se que não pode ser oração subordinada adverbial, porque inicia com pronome relativo (“que”). As orações subordinadas adverbiais iniciam, via de regra, por conjunções subordinativas. Não se trata de aposto, porque apresenta pronome relativo e verbo (“fui”). Não se trata de vocativo, pois não é chamamento, não havendo ali diálogo. Não é oração coordenada por não iniciar por conjunção coordenada. RESPOSTA C. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 9 – Classes de palavras (classes gramaticais). Na assertiva A, “razoavelmente”, como toda palavra terminada em “-mente”, é advérbio e modifica o sentido do adjetivo “previsíveis” (linha 21). Na opção B, “muito” funciona como advérbio, modificando o sentido do adjetivo “improvável” (linhas 21-22). Na alternativa C, “bem” é advérbio e modifica o sentido tanto de “menos” (que é outro advérbio) e do adjetivo “didática” (linha 25). Na opção D, “muito” é advérbio e modifica o sentido do adjetivo “impressionada” (linha 33). Na assertiva E, a palavra “ambas” funciona como pronome relativo, pois representa os substantivos “dor” (física) e “dor” (emocional). RESPOSTA E. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 10 – Nexos oracionais (conjunções). No segmento “... e de repente é arrastado para as profundezas com tal violência que...” (linhas 06-07), o nexo “que” está associado à expressão “tal”, com quem traduz ideia de consequência, por se tratar de conjunção subordinativa adverbial consecutiva. No segmento “... se conseguir escapar, não voltará o mesmo...” (linha 07), o nexo “se” indica ideia de condição, ou hipótese, por se tratar, no caso, de conjunção subordinativa adverbial condicional. Já o nexo “porque”, no segmento “Fiquei muito impressionada com o que assisti, porque não era apenas um filme...” (linhas 33-34), estabelece relação de causa entre as orações. RESPOSTA E. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 11– Estrutura e formação de palavras. O prefixo presente na palavra “congênitas” estabelece relação de igualdade, da mesma forma que em “cooperar”, “compadre”, “coautor” e “correligionário”. No substantivo “cotidiano”, porém, não há prefixo, porque a raiz vem de “cota” (parcela). RESPOSTA C. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 12 – Referentes (processos de coesão). No trecho “Antes disso, se eu a vi escrita...” (linha 02), a expressão “Antes disso” remete o leitor ao tempo anterior à tragédia acontecida na Tailândia, portanto se trata de recurso de coesão. As expressões “cicatrizes e traumas”, no trecho “Quem sobrevive coleciona cicatrizes e traumas” (linhas 07-08), não retomam antecedentes, até porque são novidades no texto. O segmento “tudo isso”, presente no trecho “Amores terminam, pessoas adoecem, perde-se o emprego, e tudo isso modifica destinos...” (linha 20), retoma o fim dos amores, a doença das pessoas e a perda do emprego, sendo, portanto, termo de coesão textual. Na sequência “Do meio para o fim, ele apela um pouco para o melodrama – a trilha sonora avisa a plateia: hora de chorar, pessoal!” (linhas 26-28), a expressão “trilha sonora” não retoma antecedente, até porque é novidade no texto. RESPOSTA B. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 13 – Regência (emprego de preposições). No segmento “... por uma força interior capaz de deixar...” (linha 09), a preposição “de” é exigida pelo adjetivo “capaz”. Na linha 16, no trecho “... passei a abusar do termo tsunami...”, a contração da preposição “de” com o artigo “o”, resultando “do”, é exigida pelo verbo “abusar”. RESPOSTA E. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 14 – Concordância verbal e nominal. Na opção A, o verbo “possuir”, em “possuía”, tem como referente sujeito “tsunami”, não “coisa”. Observe-se: “Pois tsunami, descobri, era outra coisa, possuía um significado trágico” (linha 04). Na assertiva B, o adjetivo “ideal” concorda com o substantivo “metáfora” (ambos na linha 08). Na opção C, o sujeito do verbo “ser”, no trecho “Sofrer é péssimo”, é “Sofrer”, portanto se efetuou a concordância entre os termos. Na alternativa D, o substantivo “forma” está qualificado pelo adjetivo “didática” (linha 25), portanto se efetuou a concordância entre os termos. Na opção E, o pronome demonstrativo “essa” está relacionado ao substantivo “agressão”, no trecho “... essa brutal agressão...” (linha 30), portanto se efetuou a concordância entre os termos. RESPOSTA A. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 15 – Fonética (relação entre letra e fonema. Na palavra “escrita”, a letra “s” produz, na leitura, fonema /X/, como em “exportar”. Nas palavras “conseguir”, “absoluto” e “segundo”, o fonema produzido pela leitura da letra “s” é de /C/ ou /Ç/. Já na forma verbal “usarei”, o “s” produz, na leitura, som de /Z/. RESPOSTA E. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 16 – Relação de significado no emprego de tempos verbais. No trecho “Toda as vezes em que você disse para si mesmo...” (linhas 12-13), a forma verbal “disse” está no pretérito perfeito do indicativo (eu disse, tu disseste, ele(a) disse...), portanto não retrata hipótese ou aspiração, mas ação realizada no passado. Já no segmento “Eu... sonho frequentemente com o mar ...” (linha 15), o verbo “sonhar” está conjugado no presente do indicativo, portanto não retrata hipótese ou aspiração, mas ação que está sendo realizada. O verbo “padecer”, no trecho “improvável que ... você não padeça ...” (linha 22), está conjugado no presente do subjuntivo, ou seja, expressando uma hipótese ou desejo. No segmento “... a trilha sonora avisa a plateia...” (linha 27), o verbo “avisar” está conjugado no presente do indicativo, portanto não retrata hipótese ou aspiração, mas ação que está sendo realizada. RESPOSTA B. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 17 – Emprego do verbo “haver” e crase. A lacuna da linha 02 deve ser preenchida pelo verbo “haver”, na sua forma do presente do indicativo “há”, uma vez que retrata tempo passado, decorrido: “... há mais de 50 anos ...” (= faz mais de 50 anos). A lacuna da linha 06 deve ser preenchida apenas pela preposição “a”, já que “cada” é pronome indefinido, e antes de pronome indefinido não há artigo, portanto não pode haver crase. Com relação à lacuna da linha 10, deve aparecer “à”, com sinal de crase, por se tratar de locução adverbial feminina. RESPOSTA B. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 18 – Interpretação de texto e processo de coesão. No trecho “Assim como cuidamos da higiene do corpo, cuidamos da limpeza da casa” (linhas 08-09), a autora faz simultaneamente referência ao corpo e à casa. No segmento indicado na alternativa B, só há referência ao corpo. Nos trechos referidos nas assertivas C, D e E, a autora faz referência apenas à casa. RESPOSTA A. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 19 – Interpretação de texto e processo de coesão. Na assertiva A, os segmentos “mais de 50 anos” (linha 02) e “tardiamente” (linha 11) fazem referência a tempo cronológico; mas “presente” (linha 21) é adjetivo e significa “estar no lugar”. A opção B traz os segmentos “geral” (linha 02), que não faz referência a tempo, “de vez em quando” (linha 07) e “dia” (linha 28), que fazem referência a tempo cronológico. Os três segmentos apresentados na opção C fazem referência a tempo cronológico no texto, a saber: “mais de 50 anos” (linha 02), “nunca” (linha 20) e “quando” (linha 31). Na alternativa D, “de vez em quando” (linha 07) e “dia” (linha 28) fazem referência a tempo cronológico, mas “onde” (linha 31) faz referência a lugar. Quanto à opção E, “tardiamente” (linha 11) e “nunca” (linha 20) fazem referência a tempo cronológico, mas “onde” (linha 31) faz referência a lugar. RESPOSTA C. QUESTÃO 20 – Estrutura e formação de palavras. As palavras “binóculo” (linha 03), “desconhecido” (linha 13), “irreversível” (linha 19) e “rememore” (linha 27) apresentam prefixos: “bi-”, “des-”, “i(r)-“ e “re-“, respectivamente. Mas a palavra “familiaridade” apresenta diretamente seu radical em “família”. RESPOSTA E. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 21 – Emprego de “onde” (pronome relativo). Nos segmentos “Se os instrumentos são extensões do corpo, a casa onde moramos também é” (linhas03-04), Não adianta título de propriedade se não sei onde é a caixa de luz” (linha 24) e “É bom quando a gente sabe onde está o lenço, o analgésico e a toalha” (linha 31), a palavra “onde” só é substituível por “em que” na primeira frase, não nas demais. Observe-se: “Se os instrumentos são extensões do corpo, a casa em que moramos também é” (linhas03-04). Nas demais frases, não é possível a substituição por “em que”, uma vez que se deveria inserir a palavra “lugar”. RESPOSTA C. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 22 – Regência (emprego de preposição). Quanto à opção A, no trecho “ parede que me separa do exterior” (linha 05), a contração da preposição “de” com o artigo “o”, em “do”, é exigida pelo verbo “separar”. Na B, no segmento “temos acesso ao funcionamento da casa” (linha 08), a preposição “a”, combinação com o artigo “o”, em “ao”, é exigida pelo termo “acesso”. Na assertiva C, a contração “do”, no trecho “cuidamos da higiene do corpo” (linha 09) é exigida pela palavra “higiene”, não pelo verbo “cuidar”, cuja preposição por ele regida já aparece anteriormente em “cuidamos da higiene”. No caso da opção D, no trecho “contato com o corpo” (linha 11), a preposição “com” é exigida pelo substantivo “contato”. Na assertiva E, no trecho “transmitem aos filhos”, a preposição “a” da combinação “aos” é exigida pelo verbo “transmitir”. RESPOSTA C. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 23 – Concordância. Se, no trecho “Quem mora numa casa cujo interior lhe é desconhecido não passa de um estranho no ninho ou alguém que vive num ninho estranho” (linhas 13-14), for substituída a palavra “interior” por “dependências”, haverá alterações, a saber: ““Quem mora numa casa CUJAS dependências lhe SÃO DESCONEHCIDAS não passa de um estranho no ninho ou alguém que vive num ninho estranho”. São, portanto, três alterações. RESPOSTA D. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 24 – Equivalências de reestruturas. Quanto à sugestão presente na opção A, a inserção de “o” entre “também” e “é”, no trecho “... a casa onde moramos também é”, ficando com a redação ““... a casa onde moramos também o é”, mantém o sentido original da frase. Com relação à opção B, a inserção de “Assim” imediatamente antes de “Como” (linha 05), determinaria a seguinte redação: “Assim como a casa, o corpo tem ...”. Tal inserção mantém o sentido original da mensagem. Já em atenção à sugestão feita na opção C, a inserção de “de” entre “ou” e “alguém”, no trecho “... não passa de um estranho no ninho ou alguém que vive num ninho estranho” (linhas 13-14), resultando na construção “... não passa de um estranho no ninho ou de alguém que vive num ninho estranho”, mantém o sentido original da mensagem, deixando-a, inclusive, com completude. Na opção D, a inserção de “Isso” antes de “Vale”, no trecho “Vale para a minha vida orgânica e para o ninho que a contém” (linhas 16-17), resultando na redação “Isso vale para a minha vida orgânica e para o ninho que a contém”, mantém a mensagem em seu sentido original. Com referência à sugestão presente na assertiva E, a inserção de “minha” antes de “mãe”, no trecho “Aquelas famílias que fazem coisas – mãe que borda, pai que conserta...” (linha 25), alteraria o sentido da mensagem original, porque a autora se refere a famílias indeterminadas, não á sua própria. RESPOSTA E. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 25 – Fonética (dígrafos). Quanto à opção A, nas palavras “conhecimento” e “disse”, há dígrafos: NH e EM na primeira palavra; SS na segunda. Mas em “exterior” não há dígrafos. Na B, em “disse”, como já se viu, punho” e “quem”, há dígrafos: respectivamente SS, NH e QU. Com relação à alternativa C, em “exterior”, como já se viu, não há dígrafo, mas em “acesso” e “quem” há dígrafos, respectivamente SS e QU. Na opção D, em “acesso”, como já se viu, e “chance”, há dígrafos, respectivamente “SS na primeira e CH e AN na segunda, mas em “orgânica” não há dígrafo. Quanto à assertiva E, em “orgânica”, como já se viu, não há dígrafo, mas há dígrafos em “irreversível” (RR) e “infância” (IN e AN). RESPOSTA B. ¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬-_______________________________________________________________________ QUESTÃO 26 – Acentuação gráfica. Na alternativa A, as formas verbais “auscultá-lo” (linha 07) e “está” (linha 31) são ambas acentuadas por serem oxítonas terminadas em “a”. Na opção B, “orgânica” (linha 16) é acentuada por ser proparoxítona, e “irreversível” (linha 19) por ser paroxítona terminada em “l”. Na assertiva C, “irreversível” (linha 19), como foi visto, é acentuada por ser paroxítona terminada em “l”, e “incluída” (linha 30) leva acento por apresentar “i” tônico, precedido de vogal e formando sílaba sozinho. Na opção D, “incluída” (linha 30), como foi ensinado, leva acento por apresentar “i” tônico, precedido de vogal e formando sílaba sozinho, e “analgésico” (linha 31) leva acento por ser proparoxítona. Na alternativa E, “analgésico” (linha 31), como já foi visto, leva acento por ser proparoxítona, e “É”, por ser monossílaba em “e”. RESPOSTA A. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 27 – Tempos e modos verbais. As formas verbais “Rodeaste”, “Rodeiam”, “Rodeie” e “Rodeássemos” pertencem ao verbo “rodear”, e “rodeia” (linha 19). E estão corretas. Observem-se as conjugações em que se encontram: a) Eu rodeei, tu rodeaste, ele(a) rodeou, nós redamos, vós rodeastes, eles(as) rodearam. – Presente do Indicativo. b) Eu rodeio, tu rodeias, ele(a) rodeia, nós rodeamos, vós rodeais, eles(as) rodeiam – Presente do Indicativo. d) Que eu rodeie, que tu rodeies, que ele(a) rodeie, que nós rodeemos, que vós rodeeis, que eles(as) rodeiem – Presente do subjuntivo. e) Se eu rodeasse, se tu rodeasses, se ele(a) rodeasse, se nós rodeássemos, se vós rodeásseis, se eles(as) rodeassem – Pretérito Imperfeito do Indicativo. A forma verbal “Rodeavão” não existe. Deve ser “rodeavam”. RESPOSTA C. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 28 – Classes gramaticais. O vocábulo “a”, na passagem “o ninho que a contém” (linhas 16-17), é pronome oblíquo átono. Quanto à opção A, na passagem “a casa onde moramos” (linha 04), o “a” destacado é artigo definido feminino singular. Na alternativa B, no trecho “até auscultá-lo de vez em quando” (linhas 06-07), o termo destacado é pronome oblíquo átono. Na C, em “temos o acesso ao funcionamento da casa” (linha 08), o termo destacado é combinação da preposição “a” com o artigo “o”. Quanto à assertiva D, em “a chance de percebermos tardiamente uma disfunção aumenta” (linha 11), o termo sublinhado é artigo indefinido feminino singular. Quanto á opção E, no trecho “Aqui se faz (linha 33), o termo sublinhado é advérbio. RESPOSTA B. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 29 – Estrutura e formação de palavras. No vocábulo “analgésico” (linha 31), o radical grego “alg”, “algia”, que significa dor, sofrimento. Igual radical também aparece na palavra “nevralgia” RESPOSTA D. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 30 – Pontuação. No trecho “Como a casa, o corpo tem dentro e fora: pele, carne e entranhas” (linhas 05-06), a função dos dois-pontos é anunciar uma enumeração explicativa, formada pelas palavras “pele, carne e entranhas”, cujo objetivo é explicar as semelhanças entre corpo e casa. RESPOSTA B . _____________________________________________________________________________________ GABARITO OFICIAL DIVULGADO PELA FDRH EM 20 DE AGOSTO DE 2013 01 – A; 02 – D; 03 – A; 04 – E; 05 – B; 06 – B; 07 – B; 08 – C; 09 – E; 10 – E; 11 – C; 12 – B; 13 – E; 14 – A; 15 – E; 16 – B; 17 – B; 18 – A; 19 – C; 20 – E; 21 – C; 22 – C; 23 – D; 24 – E; 25 – B; 26 – A; 27 – C; 28 – B; 29 – D; 30 – B. NÃO HÁ QUESTÃO COM RESPOSTA RECORRÍVEL. Este material está disponível no saite do CPC e na loja Copystar (Xerox do CPC). Proibida a reprodução parcial ou total sem a anuência do autor.

PROVA DE PORTUGUÊS DA PRF -- 11 DE AGOSTO - COMENTÁRIOS E RESPOSTAS

Comentários e respostas às questões da prova de Língua Portuguesa do concurso da Polícia Rodoviária Federal – CESPE-UnB – Concurso ocorrido no dia 11 de agosto de 2013 QUESTÃO 1 – Equivalência verbal e semântica. No trecho “Os cientistas afirmam que podem realmente construir agora a bomba limpa...” (linhas 7-8), a forma verbal “podem” não está empregada no sentido de “têm autorização”, porque o texto revela que “podem” está empregada no sentido de que lhes é possível, independentemente da ideia de possuírem ou não autorização. ERRADA A ASSERTIVA. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 2 – Orações e reconhecimento de nexos oracionais. No trecho “Sabemos todos que as bombas atômicas fabricadas até hoje são sujas (aliás, imundas) porque, depois que explodem, deixam vagando pela atmosfera o já temido estrôncio 90” (linhas 9-11), a oração iniciada pelo nexo “porque” é causal, revelando a razão de as bombas serem sujas. CERTA A AFIRMAÇÃO. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 3 – Equivalência de estruturas e nexos oracionais. No segmento “É claro que o definitivo da ciência é transitório, e não por deficiência da ciência (é ciência demais), que se supera a si mesma a cada dia...” (linhas 2-4), a conjunção “e”, no trecho “e não por deficiência da ciência”, está empregada com valor semântico de oposição, podendo ser substituída, sem alteração de sentido e sem erro gramatical, por “mas”. CERTA A AFIRMAÇÃO. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 4 – Interpretação de texto. O texto não tem caráter dissertativo, muito menos está escrito em linguagem dissertativa. O autor é jocoso (debochado, irônico) ao longo de todo o texto, o que desfaz a afirmação de o texto ter caráter predominantemente dissertativo. Além disso, não teve o autor a intenção de informar o leitor a respeito da “bomba limpa”, mas sim demonstrar sua indignação com a denominação da bomba. ERRADA A ASSERTIVA. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 5 – Reconhecimento de orações e equivalência de estruturas. No segmento “É claro que o definitivo da ciência é transitório, e não por deficiência da ciência (é ciência demais), que se supera a si mesma a cada dia...” (linhas 2-4), a oração “que se supera a si mesma a cada dia...” tem, sim, caráter explicativo, pois é subordinada adjetiva explicativa. Entretanto o nexo “que” não pode ser substituído por “pois” ou “porque”, porquanto causaria prejuízo ao sentido original do texto, ao se considerar que a oração causal já está registrada anteriormente (“e não por deficiência da ciência”). ERRADA A AFIRMAÇÃO. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 6 – Interpretação de texto. A visão do autor a respeito das “bombas n” não é positiva. O autor, em verdade, ironiza o fato de a bomba n liquidar somente o inimigo, garantindo imunidade ao agressor. ERRADA A ASSERTIVA. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 7 – Acentuação gráfica. As palavras “ciência” (CI-ÊN-CIA) E “transitório” (TRAN-SI-TÓ-RIO) são ambas acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo crescente. CERTA A AFIRMAÇÃO. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 8 – Interpretação de texto. No segmento “Muitas e muitas vezes é na solidão da consciência de cada um de nós, homens e mulheres, pequenos e grandes, que certo e errado se enfrentam” (linhas 19-21), a expressão “pequenos e grandes” não se refere a tamanho, dimensão, mas a adultos e jovens. CERTA A AFIRMAÇÃO. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 9 – Equivalência de estruturas. O trecho “Tempos atrás era tido como legítimo espancarem-se mulheres e crianças, escravizarem-se povos” (linhas 11-13) pode ser reescrito corretamente da forma “Há tempos, considerava-se legítimo que se espancassem mulheres e crianças, que se escravizassem povos”. Trocou-se “Tempos atrás” por “Há tempos”, equivalentes, porque ambos indicam tempo passado. “espancarem-se mulheres e crianças” foi substituído corretamente por “que se espancassem mulheres e crianças”, em voz passiva sintética. E, finalmente, “escravizarem-se povos” por “que se escravizassem povos”, corretamente substituído. CERTA A AFIRMAÇÃO. _____________________________________________________________________________________ QUESTÃO 10 – Interpretação de texto. Na visão da autora, o certo e o errado são conceitos que variam do ponto de vista social e de acordo com a época. Isso fica claro no 1º parágrafo (linhas 3-7) e no decorrer de todo o 2º parágrafo. Portanto pode-se inferir do texto que algumas práticas sociais são absolutamente erradas, ainda que o conceito de certo e errado seja variável do ponto de vista social e histórico. CERTA A AFIRMAÇÃO. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 11– Equivalência de nexos oracionais. No trecho “Em outras sociedades, o direito à vida é inviolável e nem o Estado nem ninguém tem o direito de tirar a vida alheia” (linhas 9-11), o segmento “e nem o Estado nem ninguém” apresenta ideia de alternância, não se aplicando a supressão do “e”, porque “e nem”, na oração, não está indicando negação apenas. ERRADA A AFIRMAÇÃO. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 12 – Colocação pronominal. No segmento “... não se coloca...” (linha 17), o pronome oblíquo átono “se” está atraído pelo advérbio “não”, que vem antes. A atração pronominal do advérbio com os pronomes oblíquos átonos ocorre quando o termo vem antes, nunca depois. ERRADA A AFIRMAÇÃO. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 13 – Equivalência de estruturas. O trecho “esses comportamentos são publicamente condenados na maior parte do mundo” (linhas 15-16) apresenta o advérbio “publicamente”, que está modificando o adjetivo “condenados”. Na reescritura “publicamente, esses comportamentos consideram-se condenados em quase todo o mundo”, “publicamente” está modificando o verbo “consideram-se”, o que prejudica o sentido original do texto. ERRADA A AFIRMAÇÃO. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 14 – Classes gramaticais e funções sintáticas. No trecho “entre o que consideramos bem” (linhas 3-4), a palavra “que” é pronome relativo, quanto à classe gramatical a que pertence, e exerce a função de objeto direto do verbo “considerar”, em “consideramos”, portanto é complemento da forma verbal já referida. CERTA A AFIRMAÇÃO. _______________________________________________________________________ QUESTÃO 15 – Interpretação de texto. No segmento “Mas a opção entre o certo e o errado não se coloca apenas na esfera de temas polêmicos que atraem os holofotes da mídia” (linhas 17-19), o trecho permite inferir-se do texto que somente alguns temas polêmicos recebem a atenção da mídia. Portanto nem todos os temas polêmicos atraem os holofotes da mídia. CERTA A AFIRMAÇÃO. _______________________________________________________________________ Este material está disponível no saite do CPC e na loja Copystar (Xerox do CPC). Proibida a reprodução parcial ou total sem a anuência do autor.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

BANCO CENTRAL ABRE CONCURSO PARA 500 VAGAS

Os salários chegam a R$ 14.289,24 DO G1 O Banco Central abriu concurso para 500 vagas de cargo de técnico e analista. Para analista são seis áreas temáticas, e para técnico são duas. São 400 vagas para analista e 100 para técnico. Os salários chegam a R$ 14.289,24. As vagas são para Belém, Brasilia, São Paulo, Salvador e Porto Alegre. Brasília tem o maior número de vagas. São 428: 351 para analista e 77 para técnico. Outras 28 são para São Paulo, todas para analista, 25 são para Belém (13 para analista e 12 para técnico), 12 em Salvador (8 para analista e 4 para técnico) e 7 para Porto Alegre (todas para técnico). No site do DOU, é possível ver o edital. O candidato ao cargo de analista deverá optar entre as seguintes áreas: área 1 - análise e desenvolvimento de sistemas; área 2 - suporte à infraestrutura de tecnologia da informação; área 3 - política econômica e monetária; área 4 - contabilidade e finanças; área 5 - infraestrutura e logística e área 6 - gestão e análise processual. É exigido curso de nível superior em qualquer área. O salário é de R$ 13.595,85 até 31 de dezembro de 2013, e de R$ 14.289,24, a partir de 1º de janeiro de 2014. O candidato a técnico deverá escolher entre as áreas suporte técnico-administrativo e segurança institucional. É necessário nível médio completo. O salário é de R$ 5.158,23 até 31 de dezembro de 2013, e de R$ 5.421,30 a partir de 1º de janeiro de 2014. Locais de vagas Para analista são 15 vagas para a área 1, em Brasília; 12 vagas para a área 2 em Brasília; 2 vagas para a área 3, em Belém; 48 vagas para a área 3, em Brasília; 101 vagas para a área 4, em Brasília; 16 vagas para a área 4, em São Paulo; 11 vagas para a área 5, em Belém; 68 vagas para a área 5, em Brasília; 8 vagas para a área 5, em Salvador; 6 vagas para a área 5, em São Paulo; 107 vagas para a área 6, em Brasília, e 6 vagas para a área 6, em São Paulo. Para técnico são 4 vagas para Belém, na área 1; 70 para Brasília, na área 1; e 4 para Porto Alegre, na área 1. Outras 8 são para Belém, na área 2; 7 para Brasília, na área 2; 3 para Porto Alegre, na área 2; e 4 para Salvador, na área 2. Inscrições As inscrições devem ser feitas pelo site http://www.cespe.unb.br/concursos/bacen_13_analista_tecnico de 22 de agosto a 9 de setembro. As taxas são de R$ 120 para analista e de R$ 70 para técnico. Provas A primeira etapa do concurso engloba provas objetivas e discursivas para os cargos de analista e de técnico, prova discursiva, para os cargos de analista e de técnico, e avaliação de títulos, somente para o cargo de analista. A segunda etapa do concurso consistirá de Programa de Capacitação, para os cargos de analista e de técnico. As provas objetivas, a prova discursiva, a avaliação de títulos, a entrega da documentação relativa à vida pregressa e a perícia médica dos candidatos que se declararem com deficiência serão realizadas nas cidades de Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O Programa de Capacitação será realizado em Brasília, que terá carga horária total de 120 horas presenciais, em tempo integral, com atividades que poderão ser desenvolvidas nos turnos diurno e noturno, inclusive sábados, domingos e feriados. As disciplinas da prova de conhecimentos básicos para analista são língua portuguesa, língua inglesa, raciocínio lógico, direito constitucional, direito administrativo (exceto para a área 6), sistema financeiro nacional e sistema de pagamentos brasileiro e economia (exceto para a área 3). As disciplinas da prova de conhecimentos básicos para técnico são língua portuguesa, noções de direito constitucional, noções de direito administrativo, gestão pública, informática para usuários e raciocínio lógico-quantitativo. As provas objetivas para o cargo de analista terão a duração de 3h30 e serão aplicadas na data provável de 20 de outubro, no turno da manhã. As provas discursivas para o cargo de analista terão a duração de 4 horas e serão aplicadas na data provável de 20 de outubro, no turno da tarde. As provas objetivas e as provas discursivas para o cargo de técnico terão a duração de 4h30 e serão aplicadas na data provável de 20 de outubro, no turno da tarde. Portanto, não é possível se inscrever para os dois cargos. Na data provável de 10 de outubro, será publicado no Diário Oficial da União e divulgado no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/concursos/bacen_13_analista_tecnico edital que informará a disponibilização da consulta aos locais e aos horários de realização das provas.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

MPU ABRE CONCURSO PÚBLICO, E SALÁRIOS CHEGAM A 7 MIL REAIS.

O Ministério Público da União (MPU), por meio do CESPE/UnB, divulgou o edital do seu 8º concurso público (nº 1/2013), para provimento de 262 vagas distribuídas entre os cargos de Analista e de Técnico, bem como à formação de cadastro reserva. Os candidatos serão avaliados por provas objetivas (todos os cargos) e prova discursiva (somente para Analista). Para participar, é necessário acessar o site http://www.cespe.unb.br/concursos/mpu_13_2, no período entre 16 e 25 de agosto de 2013 e pagar taxa de R$ 80,00 (Analista) ou R$ 60,00 (Técnico). Cargos e remuneração O cargo de Analista do MPU, com 40 horas semanais, oferece remuneração mensal de R$ 7.506,54. A depender da especialidade de opção do candidato, será necessário possuir diploma de nível superior em áreas como Arquivologia, Biblioteconomia, Comunicação Social, Educação, Estatística, Clínica Médica (Medicina), Psiquiatria, Arquitetura, Contabilidade, Ciências Sociais (Antropologia), Economia, Engenharia (Civil, Agronômica, Ambiental, de Segurança do Trabalho, Elétrica, Florestal, Mecânica, Sanitária), Medicina do Trabalho, Geografia, Oceanografia, Enfermagem, Odontologia, Psicologia, Serviço Social e Tecnologia da Informação. Vale ressaltar que parte das 252 oportunidades oferecidas são para candidatos com formação superior em qualquer área. Para o cargo de Técnico do MPU são oferecidas 37 vagas, com remuneração de R$ 4.575,15 e mesma jornada de trabalho. As vaga existentes são para as áreas de Apoio Técnico-Administrativo (formações técnicas nas áreas de Tecnologia da Informação), Sáude – Enfermage (curso técnico) e Saúde Bucal (ensino médio, acrescido de curso de formação de Atendente de Consultório Dentário e registro profissional). Provas As provas objetivas e a prova discursiva, bem como a perícia médica dos candidatos com deficiência (há 16 vagas reservadas para estes), serão realizadas nas 26 capitais dos estados da Federação e no Distrito Federal. Todas as provas serão aplicadas na mesma data provável, 6 de outubro de 2013, nos turnos da manhã (Analista) e Tarde (Técnico). Os locais e horários definitivos de provas serão conhecidos a partir de 25 de setembro de 2013. Os gabaritos oficiais preliminares das provas objetivas serão divulgados pelo CESPE a partir das 19 horas da data provável de 8 de outubro de 2013.