quarta-feira, 23 de novembro de 2011

COMENTÁRIOS À PROVA DO TJRS PARA GUARDA DE SEGURANÇA - CONCURSO REALIZADO DIA 20 DE NOVEMBRO DE 2011


Questão passível de recurso na prova de Língua Portuguesa do concurso para Guarda de Segurança do Tribunal de Justiça do Rio Grande do sul – TJRS, em processo de seleção ocorrido em 20 de novembro de 2011.

A questão 17 é passível de anulação, porque apresentou duas alternativas idênticas (opções B e E). O princípio básico na elaboração de questões de escolha simples determina que todas as alternativas de respostas sejam diferentes, por isonomia. Muito embora as alternativas B e E não estejam corretas, não poderá persistir como válida a questão 17 por apresentar erro material.
Prof. Menegotto

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Comentários e respostas à prova de Língua Portuguesa realizada pela FAURGS no concurso para Guarda de Segurança do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul – TJRS, aplicada em 20 de novembro de 2011.

AS QUESTÕES 1 A 15 REFEREM-SE AO PRIMEIRO TEXTO DA PROVA


QUESTÃO 1


Questão sobre concordância nominal. Na lacuna da linha 08 do texto, deve ser aparecer o adjetivo “verdadeira”, no feminino singular, para concordar com “história” (linha 06); na lacuna da linha 15, deve aparecer “combatida”, no feminino singular, para concordar com “revolução no pensamento humano” (linhas 13 e 14), cujo núcleo é “revolução” (linha 13); já na linha 25, a lacuna deve ser preenchida com “portadores”, para concordar com “os que procuravam explicações...” (linhas 22 e 23).
ALTERNATIVA C.

QUESTÃO 2

Questão sobre concordância verbal e ortografia. A lacuna da linha 27 deve ser preenchida com “divergiram”, flexionado na 3ª pessoa do plural para concordar com “ideias” (linha 27); na linha 39, deve aparecer “precariedade”, pois as outras grafias oferecidas nas opções estão erradas; na linha 60, a lacuna deve ser preenchida com “expirou”, porque a outra grafia está errada; na linha 61, deve aparecer “reincidentes”, porque as demais grafias estão erradas.
ALTERNATIVA B.

QUESTÃO 3

Questão sobre interpretação de texto. Errada a assertiva (A), porque no texto, especialmente nas linhas 01 a 05, Freud e Jung estavam juntos na amurada do navio, o que comprova terem chegado juntos no mesmo navio à América. É absurda a ideia, segundo o texto, de que Freud e Jung tenham levado a peste para os Estados unidos. Não há, no texto, menção sobre isso, portanto está errada a alternativa (B). Não se trata da ausência de capacidade dos agentes alfandegários em identificar casos de perigo de contágio. O autor utilizou linguagem figurada em “peste”. O que o texto autoriza a dizer é que, segundo o autor, não se sabia o perigo que Freud e Jung representavam para as mentes da América, portanto está errada a assertiva (C). Correta a alternativa (D). Não há elementos no texto que suportem a afirmação contida na alternativa (E).
ALTERNATIVA D.

QUESTÃO 4

Questão sobre interpretação de texto e tipologia textual. A frase “Santo Agostinho dizia que a curiosidade era uma doença”, na alternativa (A), não contém linguagem figurada identificada como ironia. Na opção (B), o verbo “debilitava” está empregado ironicamente, pois tem como sujeito “curiosidade”. Na (C), a expressão “outro pestilento”, utilizada em relação às suas ideias, está empregada ironicamente. Na (D), “se disseminou com violência” e “foi combatida com sangrias e rezas” são dois segmentos utilizados em sentido figurado, ironicamente. Na opção (E), as expressões o “Novo Homem de Marx” e “pulando o muro para Berlim Ocidental”, que significa optar pelo mundo não socialista, estão empregadas em sentido figurado, num exercício de ironia.
ALTERNATIVA A.

QUESTÃO 5

Questão sobre semântica. Correta a alternativa (A), porque “solapadora”, no trecho “Todo desafio ao pensamento convencional e a crenças arraigadas é uma espécie de praga solapadora...” (linhas 19 e 20), significa o que ataca ou destrói as bases, abala os fundamentos, corrói, portanto equivale semanticamente a “corrosiva”. A opção (B) está errada, porque “derivando” significa alterando o caminho, desviando, reorientando, e não “regredindo”. Errada, também, a assertiva (C), porque “consequente” significa derivado, originado, e não “complacente”, que significa bando, benigno, bondoso, compreensível. Errada também a opção (D), porque “desvendando”, no trecho da linha 38, significa tirar a venda, destapando, conhecendo, e não “desmascarando”. Errada a assertiva (E), pois “amainou” significa reduziu, diminuiu, enquanto “recrudesceu” significa o contrário (aumentar, intensificar).
ALTERNATIVA A.

QUESTÃO 6

Questão sobre emprego de conjunções e suas ideias. No segmento “Não sei se a história, que li num texto de Stephen Greenblatt publicado recentemente na revista The New Yorker, é verdadeira. Nem sei se Freud e Jung estiveram juntos com Nova York algum dia” (linhas 06 a 09), a frase iniciada por “Nem sei...” traduz, em relação à anterior, ideia de adição, porque soma duas negações: “Não...” e “Nem...”. Não há, entre as duas frases, ideia de objeção ou contraposição, muito menos de conclusão, assim como não indica ideia de tempo.
ALTERNATIVA A.

QUESTÃO 7

Questão sobre semântica. A palavra “preâmbulo”, utilizada no segmento “O iluminismo do século dezoito parecia ser o preâmbulo de um futuro racional...” (linhas 51 e 52) significa “introdução, início”.
ALTERNATIVA D.

QUESTÃO 8

Questão sobre pontuação. Está errada a afirmação I, porque não é possível inserir vírgula depois de “da ciência tradicional”, no trecho “além dos dogmas da Igreja ou da ciência tradicional eram...” (linhas 24 e 25), pois separaria o sujeito (“Os que procuravam...”) do seu verbo (“eram”). Está correta a assertiva II, pois é possível substituir a vírgula depois de “Agostinho tinha razão” (linha 36), porque o que vem a seguir é uma explicação ao fato de Agostinho ter razão, funcionando como explicação. Correto o item III, pois é possível inserir-se vírgula depois de “A partir de Copérnico” (linha 37), por se tratar de oração subordinada temporal deslocada.
ALTERNATIVA D.

QUESTÃO 9

Questão sobre classes de palavras. No trecho “os dois estavam chegando a Nova York” (linhas 01 e 02), o “a” sublinhado é preposição, regida pelo verbo “chegar”; no trecho “Todo desafio ... a crenças...” (linhas 19 e 20), o “a” sublinhado é preposição, regida pelo substantivo “desafio” (observe-se que o “a” está singularizado antes de palavra no plural, o que confirma sua condição de preposição); no trecho “a serem espantados” (linhas 25 e 26), o “a” sublinhado é claramente preposição, pois está antes de um verbo; no trecho “... tinha proposto o determinismo histórico e a luta de classes” (linhas 41 e 42), o “a” sublinhado é artigo, definindo o substantivo feminino “luta”.
ALTERNATIVA B.

QUESTÃO 10

Questão sobre emprego de conjunções. No trecho “O iluminismo do século dezoito parecia ser o preâmbulo de um futuro racional e prevaleceu o irracionalismo” (linhas 51 a 53), a oração iniciada pelo “e” traduz ideia de oposição à oração anterior, podendo ser explicitada por uma conjunção coordenativa adversativa (no caso “no entanto”), inserida entre vírgulas após o “e”. Como se trata de oposição, são incabíveis as expressões “desse modo” e “portanto”, porque geram ideia de conclusão, assim como é incabível a inserção de “além disso”, que traduziria ideia de adição, bem como de “aliás”, que deve ser empregada para retificar ou salientar detalhe.
ALTERNATIVA C.

QUESTÃO 11

Questão sobre funções do “que”. No trecho “Não sei se a história, que li num texto...” (linha 06), o pronome relativo “que” retoma “história”, que é objeto direto de “ler”, em “li”; no trecho “Era tudo o que os dois estavam explorando...” (linha 11), o “que” sublinhado representa o objeto direto de “estavam explorando” (estavam explorando o que...); no trecho “... o perigo que os dois recém-chegados representavam...” (linha 16), o “que” sublinhado retoma “perigo”, que é objeto direto de “representavam”. Portanto, nas três situações, o “que” desempenha função de objeto direto.
ALTERNATIVA B.

QUESTÃO 12

Questão sobre concordância verbal. No trecho “... comparável ao que significou o heliocentrismo de Copérnico e as sacadas do Galileu” (linhas 32 e 33), o verbo sublinhado está anteposto a sujeito composto, formado pelos núcleos “heliocentrismo” e “sacadas”, concordando com o mais próximo, mas poderia também estar no plural, na forma “significaram” concordando com os dois núcleos, pois é uma prerrogativa gramatical do redator, portanto está correta a afirmação I. Quanto à assertiva II, está errada a sugestão de substituição de “há”, no trecho “A terra há séculos...”, o verbo “haver” ali sublinhado, está empregado como impessoal, e no seu lugar o verbo “fazer” também apresentaria impessoalidade, sendo possível apenas a forma “faz”, não “fazem”. Na III, a sugestão de substituição de “Foi”, no trecho “Foi como as outras, uma novidade, ou uma curiosidade...”, por “Foram” mantém o sentido e a correção gramatical, porque está concordando com “novidade”, que é o núcleo mais próximo do sujeito, podendo concordar também com “curiosidade”, que é o segundo núcleo do sujeito.
ALTERNATIVA D.

QUESTÃO 13

Questão sobre acentuação gráfica. A palavra “última” é acentuada por ser proparoxítona, como “América”. As palavras “fácil” e “vírus” são acentuadas por serem paroxítonas; “saúde” é acentuada por apresentar “u” tônico, precedido de vogal e formando sílaba sozinho; a forma verbal “virá” é acentuada por ser oxítona terminada em “a”.
ALTERNATIVA B.

QUESTAO 14

Questão sobre crase. No trecho “comparável ao que significou” (linha 32), o vocábulo “ao” poderia ser substituído por “àquilo”, porque o adjetivo “comparável” exige a preposição “a” que, somada ao pronome demonstrativo “aquilo”, gerará “àquilo”, com crase. Portanto está errada a afirmação I. Quanto à afirmação II, está errada a substituição de “às suas ideias” (linha 45) por “à elas”, porque não há crase antes de pronome pessoal. Está correta a assertiva III, pois, no trecho “Foi, como as outras, uma novidade” (linha 59), se “como” fosse substituído por “igual”, haveria crase, porque “igual” exige preposição “a” e a palavra seguinte é feminina. Observe-se: “Foi, igual às outras, uma novidade...”
ALTERNATIVA C.

QUESTÃO 15

Questões sobre funções do “se”. Nas construções “Freud virou-se para Jung” (linhas 02 e 03) e “que na Europa já se alastrava” (linha 14), o “se” sublinhado nos dois segmentos exerce função de partícula reflexiva. No trecho “como se espanta qualquer praga” (linha 26), o “se” sublinhado funciona como partícula apassivadora, ou seja, como indicador de voz passiva sintética. Observe-se que a frase equivale a “como qualquer praga é espantada”, que está na passiva analítica. Portanto somente na III o “se” é indicador de voz passiva.
ALTERNATIVA C.

AS QUESTÕES 16 A 30 REFEREM-SE AO SEGUNDO TEXTO DA PROVA

QUESTÃO 16

Questão sobre crase. A locução adverbial “A rigor” (linha 06) é masculina, portanto a lacuna da linha 06 deve receber apenas a preposição “A”. Na lacuna da linha 18, deve aparecer “à”, com crase, pois a preposição é exigida pela expressão verbal “se opõe” (linhas 17 e 18). Na lacuna da linha 36, há locução adverbial feminina, portanto deve haver crase em “à espera”.
ALTERNATIVA B.

QUESTÃO 17

Questão sobre semântica. De acordo com as ideias do texto, as lacunas das linhas 10, 17 e 28 devem ser, respectivamente, preenchidas com “paradoxo” (pois se trata de proposição contrária à comum), “sectarismo” (que significa intolerância e não perfeccionismo) e “dogmatismo” (que significa pressuposto teórico, comum a diversas doutrinas filosóficas, que considera o conhecimento humano apto à obtenção de verdades certas e seguras, não racionalismo).
ALTERNATIVA C.

ATENÇÃO: esta questão deve ser anulada, porque as alternativas (B) e (E) são idênticas. Embora nenhuma delas seja a resposta correta, o princípio das questões de escolha simples com cinco alternativas impõe que todas sejam diferentes entre si.

QUESTÃO 18

Questão sobre interpretação de texto. O texto trata essencialmente do uso da palavra “tolerância” na linguagem corrente e de suas motivações, o que confere como correta a opção (D). Não trata do emprego correto de como se deveria utilizar a palavra “tolerância”, muito menos da importância de tolerar ou não concepções diferentes das nossas, pois não há, no texto, indicação para tanto, portanto estão erradas as assertivas (A) e (B). Não há, no texto, traços que autorizem a afirmar que se trata do egoísmo escondido no dogmatismo, por isso está errada a opção (C). E, por fim, o chiste do poeta francês Paul Claudel é somente uma passagem do texto, não o seu motivo principal, portanto está errada a opção (E).
ALTERNATIVA D.

QUESTÃO 19

Questão sobre interpretação de texto. Tolerar, de acordo com o sentido preciso dessa expressão, relaciona-se à ideia de fazer concessões, portanto está correta a assertiva I. Já a assertiva II está errada, porque, no texto, não há referência ao fato de as pessoas usarem inadequadamente a palavra tolerância por desconhecerem seu significado mais preciso. Errada também a assertiva III, porque, segundo o texto, quem tolera não respeita.
ALTERNATIVA A.

QUESTÃO 20

Questão sobre pontuação. Não se pode suprimir a vírgula depois de “renasce” (linha 28), porque se trata de duas orações coordenadas sem conetivo (conjunção), que devem ser separadas por vírgula; errada, portanto, a assertiva I. A expressão “por menos exaltante que seja esta palavra” (linhas 35 e 36) está entre travessões; os travessões podem ser substituídos por vírgulas sem prejuízo do sentido da mensagem e sem incorrer em erro gramatical; correta, portanto, a sugestão contida na assertiva II. O ponto-e-vírgula depois de “passável” (linha 36) está separando orações coordenadas de sentidos opostos, portanto não pode ser substituído por vírgula, a menos que se coloque um conetivo (mas, porém...). Errada, pois, a assertiva III.
ALTERNATIVA B.

QUESTÃO 21

Questão sobre pontuação. As aspas empegadas no trecho “Tolerância? Há casas para isso!” (linhas 03 e 04) foram empregadas por se tratar de citação ou reprodução exata do que falou o poeta francês Paul Claudel. Não foram usadas em função da ironia, portanto é falsa a primeira afirmação. Depois de “Esse uso não me parece desprovido de razão” (linhas 18 e 19), os dois-pontos empregados introduzem explicação, não enumeração, portanto é falsa a segunda afirmação. No trecho “Não temos razão de pensar o que pensamos?” (linha 24), a pergunta é meramente retórica, ou seja, para enfatizar algo que já sabemos e não precisamos responder, portanto o ponto de interrogação serve para caracterizar pergunta retórica. Verdadeira a terceira afirmação. As reticências depois de “ou amor...” indicam continuidade ou outras espécies de nomes, portanto sua substituição por ponto prejudicaria a ideia veiculada pela pontuação original. É falsa a última afirmação.
ALTERNATIVA A.

QUESTÃO 22

Questão sobre reestruturação de períodos. O primeiro trecho apresenta incorreção gramatical por redundância em “... a mim não me parece...”. O segundo trecho apresenta confusão e inadequação vocabular em relação ao período original, especialmente no segmento “... não soa sem razão para mim...”. O terceiro trecho está correto e reproduz o sentido original.
ALTERNATIVA C.

QUESTÃO 23

Questão sobre identificação de orações. Oração subordinada adjetiva explicativa tem como característica aparecer isolada por vírgulas. Apenas a oração “que parece invalidar sua noção...” (linhas 10 e 11) aparece entre vírgulas, portanto apenas ela é subordinada adjetiva explicativa.
ALTERNATIVA B.

QUESTÃO 24

Questão sobre emprego de pronomes (elementos referentes e referidos). Está errada a assertiva I, porque o pronome “las” (linha 06), no trecho “Tolerar as opiniões do outro acaso já não é considerá-las...”, retoma “opiniões”, não “casas”. Errada a assertiva II, porque o pronome “suas”, no trecho “Daí um novo paradoxo da tolerância, que parece invalidar sua noção...” (linhas 09 a 11), refere-se à “tolerância”, não à expressão “as opiniões”. Correta a assertiva III, pois o pronome “lo” (linha 24), no trecho “Mas esse direito que nós não temos quase sempre temos a sensação de tê-lo...”, retoma “esse direito”. Correta a assertiva IV, porque, no trecho “... os homens possam se amar ou simplesmente se conhecer e sem compreender, demo-nos por felizes com que eles comecem a se suportar”, o pronome “nos” retoma “os homens”.
ALTERNATIVA E.

QUESTÃO 25

Questão sobre conjunções e seus significados. No trecho “se as opiniões são livres” (linha 08), a conjunção “se” traduz ideia de “condição”, portanto está correta a assertiva I. A assertiva II está errada, porque, no trecho “a não ser por tolerância” (linhas 26 e 27), a expressão “a não ser” funciona como conjunção subordinativa condicional, podendo ser entendida como “se” (“se não for por tolerância”), portanto indica condição, não sendo adversativa. Está correta a assertiva III, porque, no trecho “Portanto, é a palavra que convém” (linhas 32 e 33), a conjunção coordenativa conclusiva “Portanto” indica ideia de conclusão.
ALTERNATIVA D.

QUESTÃO 26

Questão sobre concordância. A substituição de “liberdades” (linha 11) por “liberdade” produzirá ajuste de flexão em outros 7 (sete) vocábulos. Observe-se: “Se a liberdade de crença, de opinião, de expressão e de culto é de direito, não pode ser tolerada, mas simplesmente respeitada, protegida, celebrada”
ALERNATIVA D.

QUESTÃO 27

Questão sobre pronomes. A substituição de “aquilo que”, no trecho “... podemos tolerar aquilo que teríamos...” (linha 07), por “aquilo a que” não é possível, porque o verbo “impedir”, que é o principal da locução verbal “teríamos o direito de impedir”, é transitivo direto, não exigindo, nem aceitando preposição “a”. Portanto a sugestão de substituição presente na opção (B) está errada. As demais estão corretas.
ALTERNATIVA B.

QUESTÃO 28

Questão sobre formação de palavras. O verbo “impedir” é formado por radical (“imped”) + terminação verbal da terceira conjugação (“ir”)., portanto “im” não é prefixo, logo “impedir” não é formado por “prefixação. Falsa a primeira proposição. Em “autoritarismo”, há raiz (“autorit”) + sufixo (“ismo”), portanto é formado por sufixação, não por justaposição. Falsa a segunda proposição. Em “intolerância” há prefixo (“in”) e sufixo (“ância”), portanto a palavra é formada por prefixação e sufixação, não por formação parassintética. Falsa a terceira proposição. Em “ilusório”, há raiz (“ilus”) + sufixo (“ório”), portanto a palavra é formada por sufixação. Verdadeira a quarta proposição. Em “passável”, o radical “pass” recebe o sufixo “vel”, portanto a palavra é formada por derivação sufixal. Verdadeira a quinta proposição.
ALTERNATIVA A.

QUESTÃO 29

Questão sobre classes gramaticais. Na alternativa (A), “não” é advérbio, e “outros” é pronome indefinido. Na opção (B), “ou” é conjunção coordenativa alternativa, e “um”, no texto, é pronome indefinido. Quanto à alternativa (C), o “se” da linha 16 é pronome oblíquo átono, enquanto o “se” da linha 25 é conjunção subordinativa adverbial condicional. Na alternativa (D), “supera” é verbo, e “espera” (linha 36), na locução adverbial feminina “à espera”, é substantivo. Na opção (E), as palavras “sempre” e “menos” são advérbios.
ALTERNATIVA E.

QUESTÃO 30

Questão sobre tonicidade. Na alternativa (A), as palavras “condescendente” e “deveria” são paroxítonas quanto à tonicidade, enquanto “melhor” é oxítona. Na opção (B), “diz” e “daí” são oxítonas quanto à tonicidade, enquanto “egoísta” é paroxítona. Na assertiva (C), “rigor”, “razão” e “compreender” são todas oxítonas quanto à sílaba tônica. Na opção (D), “direito” e “tolerância” são paroxítonas quanto à sílaba tônica, enquanto “lúcidos” é proparoxítona. Na alternativa (E), “Daí” é oxítona, e “teria” e “simpatia” são paroxítonas.
ALTERNATIVA C.
___________________________________________________________Prof. Menegotto

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