sábado, 18 de junho de 2016

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA DE NÍVEL MÉDIO PARA TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO DO INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL - INSS - MAIO DE 2016

COMENTÁRIOS À PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA DO CONCURSO PARA O INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL INSS – CERTAME OCORRIDO DIA 15 DE MAIO DE 2016 (CADERNO CUBO) QUESTÃO 1 No trecho “Tanto que, quando seu Joaquim, ao preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228, o meu, que fica quase em frente, deve ser 227...” (l. 13-17), o momento de hesitação, vivido pelo narrador, deveu-se ao fato de ele não ter certeza do número do prédio, e não porque estaria informando o endereço a um desconhecido. ERRADA. __________________________________________________ QUESTÃO 2 No segmento ““Se o prédio do Mário é 228, o meu, que fica quase em frente, deve ser 227...” (l. 16-17), o verbo dever (destacado na transcrição) foi, efetivamente, utilizado no sentido de provável. Como o narrador não tinha certeza do número do prédio era provável que fosse o 227. CERTA. __________________________________________________ QUESTÃO 3 Quanto ao trecho “- A estante é muito grande, dá muito trabalho... Digamos, três semanas” (l. 27-28), o segmento “dá muito trabalho” constitui, efetivamente, uma referência do seu Joaquim à trabalhosa confecção da estante. CERTA. __________________________________________________ QUESTÃO 4 A presença do registro “... e seu Joaquim desenhou o endereço na nota...” (l. 21-22) não permite inferir que seu Joaquim fosse analfabeto, porque a informação é de que “desenhou o endereço”, o que pode ser entendido como escreveu de forma dificultosa, ou que simplesmente escreveu. E, se escreveu, não poderia ser analfabeto. ERRADA. __________________________________________________ QUESTÃO 5 No trecho “Não era um cômodo grande, mas dava para ali armar minha tenda de reflexões e leitura...” (l. 3), o segmento “armar ali a minha tenda” está sendo empregado em linguagem figurada, pois o narrador não “armaria tenda alguma” e sim montaria seu escritório. CERTA. __________________________________________________ QUESTÃO 6 Observa-se, no trecho “... entre a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinícius de Moraes” (l 11-12), que o narrador se refere à rua Vinícius de Moraes, não que Vinicius de Moraes viesse a morar no apartamento onde antes morava Mário Pedrosa. ERRADA. __________________________________________________ QUESTÃO 7 O verbo “lembrar”, a exemplos de “esquecer”, pode ser empregado com pronome ou sem pronome. No caso da utilização do verbo “lembrar” no trecho “Mas lembrei-me de que...” (l. 17-18) foi registrado com o pronome “me”, o que provocou o aparecimento de objeto indireto (“de que...”). Se lhe for retirado o pronome, o verbo passa a ser transitivo direto, portanto sem o “de”. Dessa forma, a cosntrução “lembrei-me de que” pode ser reescrito “lembrei que”. CERTA. __________________________________________________ QUESTÃO 8 No trecho “Naquele novo apartamento na rua Visconde de Pirajá pela primeira vez teria um escritório para trabalhar” (l. 1-2), a forma verbal “teria” (destacada na transcrição) tem como referente sujeito o narrador, não o “apartamento”. ERRADA. __________________________________________________ QUESTÃO 9 Quanto ao segmento “... a grande e sonhada estante onde caberiam todos os meus livros” (l. 5-6), a palavra “onde” poderia ser substituída pela expressão “em que caberiam”, não por “que caberia”. Primeiro porque é necessário que haja preposição, porque os livros caberiam “na” estante, não “a” estante; segundo porque o referente sujeito de “caberiam” é “todos os meus livros”, logo o verbo deve estar no plural. ERRADA. __________________________________________________ QUESTÃO 10 No período “Tanto que, quando seu Joaquim, ao preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria entregue a estante, tive um momento de hesitação” (l. 13-15), as vírgulas isolam duas orações subordinadas adverbiais temporais deslocadas: 1. quando seu Joaquim perguntou-me onde seria entregue a estante” 2. ao preencher a nota de encomenda. CERTA. __________________________________________________ QUESTÃO 11 Observa-se que, no trecho compreendido entre as linhas 5 a 8, “Os monarcas portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma grande biblioteca...”, a Real Livraria foi erguida depois dos destroços e a despeito deles, não com os destroços. ERRADA. __________________________________________________ QUESTÃO 12 A expressão “essas coleções”, no trecho “Afinal dotes de princesas foram negociados tendo livros como objeto de barganha; tratados diplomáticos versaram sobre essas coleções” (l. 3-5), retoma “livros” (destacado na transcrição). ERRADA. __________________________________________________ QUESTÃO 13 No trecho “... terem erguido uma grande biblioteca: a Real Livraria” (l. 7-8), o sinal de dois-pontos introduz um aposto, que explica a “grande biblioteca”. CERTA. __________________________________________________ QUESTÃO 14 O trecho “Afinal dotes de princesas foram negociados tendo livros como objeto de barganha; tratados diplomáticos versaram sobre essas coleções” (l. 3-5) não informa que “princesas” eram valoradas, mas os “dotes de princesas”. Além disso, não há informação sobre “diplomatas” serem valorados; o que o texto registra é que “tratados diplomáticos versaram sobre essas coleções”. ERRADA. __________________________________________________ QUESTÃO 15 O trecho trazido pela prova pode ser empregado num ofício, não em memorando. Memorando, via de regra, é utilizado como documento multidirecionado, ou seja, enviado de um setor a outro setor de um mesmo órgão, não com destinatário individual. ERRADA. __________________________________________________

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