sábado, 30 de abril de 2011

ORIENTAÇÃO DA SEMANA 5


Não existe o fracasso: o que pensamos ser fracasso é parte integrante da vitória. Essa, sim, existe!

É extremamente comum nos sentirmos derrotados depois de grande empenho em busca de resultado que se frustrou. Não só comum, mas natural que assim se sinta quem não logrou obter êxito em algo para o qual se preparou.

O importante, porém, é construir o raciocínio inverso: a vitória só se efetivará depois de várias – por vezes inúmeras – etapas; tais etapas, por decorrência de todo esforço em busca de algo, aparecem em forma de resultados parciais, ou seja, de objetivos não atingidos plenamente.

Assim também é a caminhada nos concursos públicos: o objetivo máximo – e maior – pretendido pelo candidato é permeado de pequenos objetivos, às vezes representados por concursos considerados pelo candidato como menores ou de importância inferior. E em alguns deles, por via de consequência, o candidato há de se defrontar com propósitos não alcançados. Esses, entretanto, não são fracassos, mas partes integrantes de uma caminhada maior.

O somatório das experiências, portanto, deve sempre ser considerado como um conjunto de etapas componentes de um trajeto maior e direcionado aos nossos maiores sonhos e pretensões. Dessa forma, quando traçamos nosso objetivo principal, passamos por diferentes experimentações, representadas por outros concursos, nos quais nem sempre logramos aprovação. A bagagem cultural e emocional só tem a crescer.

Tudo na vida é assim: do nascimento à idade adulta, em cada dia vivido há uma experiência nova, um conhecimento que se acresce aos que já se adquiriram; quando nos matriculamos num curso de aprendizagem, cada nova aula é somada aos conhecimentos obtidos na anterior, e assim sucessivamente; nas relações pessoais, as amizades se formam a partir da convivência no dia a dia, da troca de experiências, das coincidências de gostos e preferências, e assim se constituem os grandes amigos. Na preparação para concursos, cada dia, cada aula, cada artigo de lei, cada regra de gramática, cada teste, cada prova a que nos submetemos são etapas de uma grande preparação: a vida.

Não tenho dúvidas.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

BOA ILUMINAÇÃO, SILÊNCIO E CONFORTO SÃO COMPONENTES INDISPENSÁVEIS NO LOCAL DE ESTUDO.


Engana-se quem pensa que se pode estudar em qualquer lugar e em qualquer circunstância. Para que o estudo renda, é necessário que o local onde se estude seja bem iluminado - se for de dia, preferentemente com boa quantidade de luminosidade natural, próximo, portanto, a uma abertura; se for à noite, com iluminação suficiente e não diretamente atingindo os olhos de quem estuda, mas só e principalmente o objeto do estudo -.

Além da correta e suficiente iluminação, o local de estudo tem de ser o mais silencioso possível, por isso deve-se evitar estudar com rádio ou televisão ligados; tais aparelhos tiram a atenção de quem está estudando - em menor ou maior grau -, prejudicando, sem dúvida, o foco no objeto do estudo. É importante, também, que se fique sozinho no ambiente de estudo, pois a presença de familiares, amigos ou colegas normalmente é motivo para reduzir a atenção e propiciar o diálogo. Lembre-se de que ninguém estuda conversando ou namorando...

Por fim, deve-se ter cuidado com a postura física nas horas de estudo: é necessário sentir-se confortável quando se estuda. Para tanto, é sempre bom observar se a altura da mesa em que se estuda é adequada e oferece conforto a quem lê e escreve; de igual forma, a cadeira que se ocupa deve ser confortável, firme e compatível com a altura da mesa. Caso contrário, quem estuda se sentirá desconfortável, e o trabalho ficará prejudicado, porque o desconforto físico causa dispersão e, em alguns casos, dor. Dispersão e/ou dor são tradicionais inimigos da concentração e da desistência em qualquer atividade.

Todos os aspectos que contribuem para o conforto do estudante na hora do estudo devem sempre ser considerados. Pense nisso.

terça-feira, 26 de abril de 2011

ERRE A QUESTÃO, MAS NUNCA ERRE A FORMA DE ESTUDAR.


Muitos alunos que se preparam para enfrentar provas em concursos públicos costumam estudar como se ainda estivesse no colégio. Na escola, é comum ainda vermos alunos fazendo resumos de aula, passando a "matéria a limpo", elaborando incontáveis fichas de leitura, enfeitando cadernos, criando esquemas intermináveis - e quase sempre incompreensíveis - e lendo, lendo, lendo tudo o que copiaram do quadro-negro e tudo o que foi possível captar da fala do professor.

Enganam-se os que continuam fazendo tudo isso ou praticando algumas dessas atividades próprias de quem não vai ter de se submeter a provas colegiais, previsíveis e repetitivas. Em concurso público é diferente. A concorrência é grande,o conteúdo programático é longo e as questões, difíceis.

Para o enfrentamento de questões elaboradas por bancas que organizam concursos públicos, a única saída é estudar por questões, assim como, no futebol e no atletismo, a preparação para os jogos e provas é feita com treino, jogando e exercitando, respectivamente. No concurso, a mais eficaz preparação está, inicialmente, em conhecer a banca; acredita-se que pouco mais da metade dos candidatos em cada concurso não se submeteu a estudar por questões daquela banca, o que garantirá a eles um rotundo fracasso. E a banca só se conhece quando se conhecem as questões: busque todas as questões que puder da banca que realizará o seu concurso e estude por elas.

Se você tiver duas horas livres por dia, reserve uma hora e meia para enfrentar apenas questões; na última meia hora, procure rever as questões que errou. Isso deve ser feito sempre. Os candidatos que possuem mais de duas horas livres no dia devem dobrar ou triplicar sua atividade com questões.

Mas vem a dúvida: como enfrentar questões sobre conteúdo não dominado? Simples: faça a questão e, depois, no tempo final, consulte a teoria para saber. Mas estude somente por questões. Caso contrário, você terá o resto da vida para se dedicar a concursos...

Portanto ou você abre uma janela, ou desmancha a sacada...

Bom estudo! Boas questões!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

ORIENTAÇÃO DA SEMANA 4


Nunca se esqueça de uma grande lição em forma de pensamento: NÃO EXISTE SORTE; SORTE OCORRE QUANDO A PREPARAÇÃO ENCONTRA A OPORTUNIDADE.

O que significa tal frase? Observe bem: quando vamos viajar, sempre há alguém a nos desejar “boa viagem”; quando vamos lecionar ou assistir à aula, sempre alguém nos diz “boa aula”; quando vamos enfrentar um obstáculo, seja em forma de entrevista para emprego, seja numa audiência, seja numa disputa ou jogo, ouvimos alguém nos desejando “boa sorte”. Nessas oportunidades, não se ouve “bom emprego”, nem “boa audiência” tampouco “boa disputa”. Parece mesmo que “boa sorte” é antídoto genérico para um conjunto de enfrentamentos.

Mas o que é, de verdade, sorte? Pode-se dizer que seja uma força invencível a que se atribuem o rumo e os diversos acontecimentos da vida. Será destino ou fado? Ou o modo como algo ou alguém termina, ou seja, tem um fim, um destino? Pode ser também característica daquele que frequentemente obtém o que deseja. Às vezes se ouve alguém falar em boa estrela, fortuna, felicidade. Outras vezes, acaso, coincidência ou série de coincidências felizes com que alguém ou algo é ocasionalmente contemplado. Um bilhete de loteria sistematicamente é associado à sorte. Enfim, resultado de “sorteio” e tantas outras circunstâncias em que podemos dizer “sorte”.

O certo, porém, é que a sorte, em verdade, é esse estado de espírito que nos invade diante da oportunidade. Sem a oportunidade, a sorte jamais existiria, ou nela nem se poderia pensar. O que se deve ter em mente, sempre, é a oportunidade que o momento ou a situação se nos apresenta. Ela – a oportunidade – é a responsável por nos colocar no caminho da possibilidade de aproveitarmos a chance, moldando-a à nossa vontade, ou nos moldando a ela, de tal maneira e com tamanho esforço e perseverança, que alcançar o objetivo nos parecerá “sorte”. O esforço, a força de vontade nada mais são que preparação para a oportunidade.

O mais importante, portanto, não é a crença na sorte – aqui entendida como “puro acaso” –, mas a crença em nós próprios e nas oportunidades que, ao longo da vida, as circunstâncias nos apresentam. E crer nas oportunidades é acreditar em nossa capacidade de aproveitá-las, ajustá-las e convertê-las aos nossos desejos. Para tanto, é absolutamente necessário que estejamos preparados para as oportunidades. Só assim, a sorte virá.

Nunca nos esqueçamos: NÃO EXISTE SORTE; SORTE OCORRE QUANDO A PREPARAÇÃO ENCONTRA A OPORTUNIDADE.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

ORIENTAÇÃO DA SEMANA 3

O peixe fora d’água.

Muito provavelmente, o peixe não sabe que vive na água. Mas é dela que retira o oxigênio de que necessita para viver. É dela que retira o alimento que o mantém vivo e saudável. É na água, enfim, que inicia sua existência, tem sua trajetória de vida e procriação. A água, pois, é seu meio vital e garante a perpetuação de sua espécie.

Nós, humanos, também vivemos num meio: o social. É dele que necessitamos para todas as relações humanas. E nele que trabalhamos, é nele que estudamos, fazemos compras, alimentamo-nos, residimos, transportamo-nos... Enfim, é no meio social que nos unimos em casamento, procriamos, educamos e ensinamos nossos filhos, garantindo a perpetuação de nossa espécie. É com esse meio, também, que colaboramos para a melhoria dos serviços que a estrutura social nos devolve, em garantias individuais, em proteção e segurança, em perspectiva de crescimento pessoal e profissional. A sociedade para o homem é a água para o peixe.

O peixe, que não vive fora d’água, sentirá que necessita da água quando dela for retirado. Fora do seu meio, faltar-lhe-á oxigênio; longe da água, definhará e morrerá. E, forçosamente, saberá que vive na água quando dela for retirado. É o que ocorre conosco, humanos. Muitas pessoas, embora vivam intensamente a sociedade e todas as suas benesses, não se sentem vivendo num universo de inter-relações; ao contrário, não colaboram com o meio, e isso se observa no comportamento humano manifestado numa coleção de atitudes e manifestações que se traduzem em mau-humor, descaso com semelhantes, irresponsabilidade no trânsito, desrespeito com o ambiente, descompromisso com horários e regras básicas entre tantas que se poderiam alistar.

No traçado paralelo que teço entre peixe e ser humano, cada qual tem seu meio e nele vive. Mas é preciso entender que, no universo humano, o meio depende de nós, em todas as dimensões e aspectos, em todas as relações e inter-relações, em todas as direções e cuidados. Como no trânsito, em que combinamos seguir pela nossa direita, enquanto quem trafega em direção contrária vem pela esquerda. Como no respeito, que combinamos com cada semelhante a troca do dar e receber, do tratar e ser tratado. Em tudo, portanto, a condução humana se desenvolve em via de duas mãos.

De igual forma, a preparação para o ingresso no serviço público também é via de ida e volta, de mão e contramão. As parcerias, a colaboração, a harmonia entre colegas de preparação, se forem efetivas e eficientes, não deixarão margem à solapa e muito menos ao menosprezo. Cada colega, cada parceiro é componente de nosso sucesso, como cada um de nós é parte integrante do sucesso do colega. É necessário viver, pois, em nosso meio como o peixe vive no seu. Fora d’água não sobrevive o peixe. Fora do meio social, não sobrevivemos nós.

domingo, 10 de abril de 2011

ORIENTAÇÃO DA SEMANA 2

Diferenças existem, sim! Mas...

Estimule-se sempre a respeitar as diferenças entre as pessoas, porque diferenças existem, sem dúvida, mas evite comparações. Comparar pessoas e suas capacidades é forma de preconceito e discriminação. Cada um tem um estilo de vida, uma forma de ser, uma maneira de agir e, naturalmente, uma sistemática de estudo que pode diferir da nossa.

Frequentemente, ouvem-se pessoas falando sobre si e informando a outras que estudam dessa ou daquela forma, que acumulam horas de estudo, que colecionam provas e dominam questões... Ou seja: tudo para impressionar outras pessoas, passando a todos uma imagem falsa, um posicionamento que possa render a imagem de melhor que outros.

Recorro à lembrança da história em que dois homens, na selva, percebem que um leão está bem próximo deles e ficam assustados. Um deles começa a calçar os tênis. O outro pergunta-lhe: “Por que está colocando os tênis? Você sabe que o leão corre mais que você, por isso não conseguirá fugir dele”. O outro, já calçado com os tênis, responde: “Isso é verdade, mas preciso somente correr mais do que você!”.

Todo candidato deve confiar em si e respeitar seus limites e diferenças, mas é imprescindível respeitar os outros e suas limitações. Em um concurso, o maior concorrente de cada concursante é o próprio candidato. Entretanto observa-se que muitos desenvolvem pensamentos de minimização ou de maximização em relação a outros candidatos, o que constitui erro de pensamento. As nossas características são apenas diferentes das características dos nossos colegas de preparação, nunca menores, nem maiores, tampouco melhores ou piores.

Tendo boa perspectiva das suas próprias condições, o candidato terá grandes chances de ser bem-sucedido. Sem comparações com outros candidatos. Sem se menosprezar, muito menos colocar-se acima de ninguém.

Somos diferentes, sim, mas cada um com seu estilo e com seu potencial. Valorize seu potencial acima de tudo. Você é um vitorioso!

domingo, 3 de abril de 2011

ORIENTAÇÃO DA SEMANA 1

A partir de hoje e sempre aos domingos, será postado um texto com orientações diversas aos concursandos. A Série Questões Comentadas e Respondidas continuará sendo diária, com uma questão nova, comentada e respondida.

Superação: “dar o sangue”.

A preparação para concursos gera emoções e comportamentos diferenciados no cotidiano. Por causa disso, é importante que você faça não só coisas que estão ao seu alcance, mas também exercite um pouco mais o seu esforço para poder obter a aprovação que está buscando.

O título desta dica justifica-se em função de percebermos que o candidato que faz o “feijão-com-arroz” acaba tendo menos chance de passar, pois a concorrência é grande em todas as áreas.

Muita atenção é exigida do candidato em todas as provas, basta ver que muitas vezes, em alguns detalhes, se resolve uma questão.

Então, sugere-se que você se esforce de forma regular para atingir todas as suas metas. Nunca se esqueça de que o trivial muitos já estão fazendo, então vá em busca de uma preparação diferenciada, que inclui rotina, alimentação adequada, horas regulares e suficientes de sono, tranquilidade no enfrentamento dos obstáculos e entendimento da sua condição de candidato.

Se você trabalha, deve-se preocupar mais ainda em manter regularidade de estudos sem estresse e sem exageros.

Nunca se esqueça de que as horas estudadas não se contabilizam numericamente, mas qualitativamente. Em outras palavras, não adianta estudar 8, 10 ou 14 horas por dia se não se tem um método adequado e eficaz. Às vezes, alguns candidatos que estudam uma ou duas horas por dia aproveitam muito mais que outros que dedicam mais tempo ao estudo.

Estude, portanto, todas as horas que puder, mas qualifique seu estudo.

Em resumo:

• Não faça apenas o trivial!
• A concorrência é grande, pois muitos estão se preparando!
• Supere-se, pois somente assim conseguirá a vitória!